Mauritânia proíbe uso, produção e importação de sacolas plásticas
O governo da Mauritânia decidiu, por meio de decreto, proibir a partir desta terça-feira (1º) a produção, a importação, a comercialização e o uso das sacolas de plástico no país, segundo informou a agência oficial AMI.
O ministro do Meio Ambiente, Amedi Camara, disse que a quase totalidade das sacolas não são recolhidas e permanecem na natureza, onde podem ser ingeridas por espécies marinhas e gado, o que provoca a morte desses animais.
O presidente da Organização Mauritana da Defesa do Consumidor, Moctar Ould Tauf, disse que a medida tem "uma importância particular" devido ao impacto negativo das sacolas de plástico sobre o meio ambiente, os animais e as espécies marítimas.
Segundo números do grupo Pizzorno, encarregado de recolher o lixo na capital do país africano, Nouakchott, 225 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos são produzidos por ano na cidade, o que equivale a uma geração de 400 gramas (0,4 quilos) por habitante a cada dia. Desta quantidade, os plásticos representam cerca de 25% (56 mil toneladas), sendo boa parte constituída pelas sacolas.
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