Nova lista de animais ameaçados no país tem 1.173 tipos; baleia-jubarte sai

A lista nacional de animais ameaçados de extinção ganhou 720 novas espécies, totalizando agora 1.173 espécies ameaçadas, informou o Ministério do Meio Ambiente nesta quarta-feira (17).
Foram avaliadas mais de 12 mil espécies, por cinco anos, com apoio de 1.383 cientistas brasileiros e estrangeiros. Empreendimentos agrícolas, queimadas e o turismo não sustentável são algumas das causas apontadas pelo relatório do desaparecimento das espécies.
Comparado à lista anterior, de 2003, o total de anfíbios ameaçados de extinção passou de 16 para 41, o de aves de 160 para 244, o de mamíferos de 69 para 110, de répteis de 20 para 80, e de invertebrados terrestres de 120 para 220.
Houve um aumento em relação às avaliações anteriores, realizadas em 2003 e 2004, que contabilizaram 627 espécies ameaçadas. Naquele momento, entretanto, o universo contemplado era bastante reduzido, com apenas 816 espécies analisadas, sendo que para essa nova lista foram 12 mil espécies analisadas.
Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o número de animais da lista aumentou porque houve um aprofundamento do estudo em relação ao levantamento anterior.
"Esse é um dos momentos mais importantes da minha gestão. Houve uma mudança de postura institucional diante das espécies ameaçadas a partir do Programa Pró-Espécies, que se tornou uma referência", disse a ministra durante a apresentação.
A lista é dividida em três categorias: Criticamente em Perigo (CR), Em Perigo (EN) e Vulnerável (VU).
Baleia jubarte e arara-azul-grande saem da lista
Por outro lado, 170 animais saíram da lista, entre os quais quatro anfíbios, 23 aves, 14 mamíferos, dois répteis e 45 invertebrados terrestres e 82 peixes e invertebrados aquáticos. O destaque neste grupo ficou para a baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae) e para a arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus), que não correm mais risco elevado de extinção. A jaguatirica (Leopardus pardalis) e o papagaio-da-cara-roxa (Amazona brasiliensis) também saíram.
Outros animais como o bacurau-de-rabo-branco, o mico-leão-preto e o peixe-boi-marinho permanecem na lista, mas em situação diferente, deixando de correr risco extremo, para alto risco de extinção.
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