Área de cultivos transgênicos cai no mundo pela 1ª vez, mas cresce no Brasil
O mundo reduziu o plantio de safras transgênicas pela primeira vez na história em 2015, queda liderada pelo declínio nos Estados Unidos, que alimentou a rápida expansão das safras geneticamente modificadas desde seu lançamento comercial duas décadas atrás, de acordo com um relatório anual divulgado nesta quarta-feira.
A queda foi causada amplamente por causa da redução de plantios em geral devido aos preços mais baixos para commodities, disse o Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações de Biotecnologia Agrícola (Isaaa, na sigla em inglês), o grupo que divulgou o relatório.
A área de plantio ficou inalterada ou foi reduzida em oito dos 10 maiores países produtores de safras transgênicas, incluindo uma queda de 2,2 milhões de hectares nos Estados Unidos, maior produtor mundial, de acordo com dados do Isaaa, que promove o uso da biotecnologia na agricultura.
As safras biotecnológicas são geneticamente modificadas para resistir a pragas ou doenças, tolerar seca ou suportar a pulverização de defensivos agrícolas como o glifosato, o ingrediente ativo do popular herbicida Roundup.
Brasil aumentou área de transgênico
Brasil e Argentina, os dois maiores produtores da América do Sul, foram os dois únicos países entre os 10 maiores que expandiram o plantio de transgênicos. O Brasil ganhou 2 milhões de hectares e seu vizinho, 0,2 milhões de hectares, de acordo com dados do Isaaa.
Globalmente, as safras com uso de biotecnologia --incluindo milho, algodão, soja, canola e outros cultivos-- foram semeadas em 179,7 milhões de hectares em 28 países em 2015, uma queda ante os 181,5 milhões de hectares no ano anterior, de acordo com o grupo.
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