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Morre o último dos 11 rinocerontes-negros transferidos a um parque no Quênia

Funcionários do Serviço de Proteção Animal seguram um rinoceronte negro sedado  - AFP
Funcionários do Serviço de Proteção Animal seguram um rinoceronte negro sedado Imagem: AFP

06/08/2018 12h38

O último dos 11 rinocerontes-negros, uma espécie em perigo de extinção, que foram transferidos há um mês ao parque natural de Tsavo East, o maior do Quênia, morreu, informam nesta segunda-feira veículos de imprensa locais.

Os 11 rinocerontes foram levados no começo de julho do lago Nakuru (centro do país) e do Nairóbi National Park ao parque de Tsavo East (sudeste), dentro de um plano no qual houve participação do Fundo Mundial para a Natureza (WWF, em sua sigla em inglês) e cujo objetivo era criar espaços mais seguros para estes animais em um hábitat adequado.

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A morte dos rinocerontes poucs depois da mudança gerou fortes críticas para o Serviço de Conservação da Flora e Fauna Selvagem do Quênia (KWS), encarregado do transporte, e ao ministro de Turismo, Najib Balala.

Estes animais começaram a morrer apenas uma semana depois de chegar a Tsavo East.

As organizações ambientalistas e de proteção de animais consideram que a realocação de espécies para conservação é importante, apesar do quão complexa é a missão, e se mostram surpreendidas pelas mortes destes rinocerontes negros, por isso que pedem que uma série investigação sobre as causas dessas mortes.

O KWS e o Ministério de Turismo se culparam mutuamente e assumiram a responsabilidade das mortes dos exemplares desta espécie em perigo de extinção.

A população de rinocerontes no Quênia enumerou em 1.258 no final de 2017, o que, apesar do risco de extinção destes animais, devido em parte à caça ilegal, representa um aumento considerável desde os anos 80, quando só havia no país cerca de 400 exemplares.