COP 26 terá presença de pelo menos 120 chefes de Estado e governo
Os anfitriões do encontro serão o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, além da rainha Elizabeth II, o príncipe Charles, herdeiro do trono do Reino Unido, e o príncipe William, segundo na linha de sucessão.
Entre outros nomes confirmados estão o dos presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden; da Turquia, Recep Tayyip Erdogan; da Colômbia, Iván Duque; além da maioria dos chefes de governo dos países que integram a União Europeia.
Entre as ausências destacadas estão Jair Bolsonaro, o presidente da Rússia, Vladimir Putin; assim como as prováveis dos líderes da China, Xi Jinping, do Irã, Ebrahim Raisi, e do Papa Francisco. O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, por sua vez, ainda não se decidiu.
A expectativa é que os ausentes participem da COP26 através de discursos transmitidos por vídeo. O objetivo do evento é o anúncio de novos planos mais ambiciosos na redução da emissão de gases do efeito estufa, o que é considerado fundamental para o sucesso da cúpula.
Após a cerimônia de abertura, em 1ª de novembro, no dia seguinte acontecerá a reunião dos líderes, onde serão detalhados os compromissos e a visão de cada um na luta contra a mudança climática. Depois, as negociações acontecerão até o dia 12 do próximo mês.
Em paralelo com os debates entre os líderes, acontecerão dias destinados a temas específicos, como finanças, energia, juventude, natureza, ciência e inovação, transporte e o papel das cidades, segundo indica o programa apresentado hoje pelo governo britânico.
Além dos atos na chamada Zona Azul, no Scottish Events Campus, onde estarão os negociadores dos 197 países, ONGs e imprensa credenciada, haverá mais de 200 atividades abertas ao público na Zona Verde, no Glasgow Science Centre.
Para facilitar a presença dos delegados de Estados e de organizações de todo o planeta, o governo britânico ofereceu vacinar contra a covid-19 todos que ainda precisarem da imunização.
O presidente da COP26, o britânico Alok Sharma, afirmou hoje esperar que isso, junto com a diversidade dos atos previstos, possibilite "uma cúpula inclusiva, apesar dos desafios que a pandemia apresente".
"A ciência é clara. Precisamos de medidas urgentes e decisivas de todas as partes do mundo para mudar para melhor o curso da história", disse Sharma. EFE
jm/bg
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