Presidente da Comissão Europeia cobra que emissões de CO2 sejam gravadas
"Ponham um preço no carbono. A natureza não pode pagar mais esse preço", afirmou a política alemã, diante de 120 chefes de Estado, entre outros participantes da reunião de cúpula, que acontece em Glasgow, no Reino Unido.
A União Europeia conta, desde 2005, com um mercado de comércio de emissões de CO2, o chamado ETS, onde são gravadas as emissões de carbono de 11 mil fábricas de consumo intensivo de energia.
A Comissão Europeia propôs ampliar essa plataforma para outros setores, como a climatização de edifícios e o transporte por rodovias e estudo adotar um mecanismo de ajuste de carbono na fronteira, que grave certos produtos que entrarem no mercado europeu.
"Todos aqui, na COP26, queremos estar no lado bom da história", destacou Von der Leyen.
A presidente da CE falou sobre a importância de que seja respeitado o limite de 1,5 grau de aumento das temperaturas até o fim do século, em comparação com os registros pré-industriais.
Para isso, considera importante a redução das emissões ainda nesta década, pois "nós estamos ficando sem tempo". Von der Leyen relembrou as metas da União Europeia, de reduzir as emissões em 55% até 2020, na comparação com os valores de 1990.
"Zero emissões em 2050, está bom, mas não é o suficiente. Precisamos de ação real nesta década", disse a política alemã.
Von der Leyen ainda classificou como possível interromper o processo de mudança climático, porque este foi "originado pelo ser humano".
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, deu declaração na mesma linha da alemã, defendendo uma ação rápida contra a crise ambiental global.
"Somos nós, a espécie humana, que provocamos essa mudança climática, que ameaça nosso futuro e o das gerações futuras. Cabe a espécie humana interrompê-la", garantiu.
Michel lembrou que a União Europeia contribuiu, em 2020, com cerca de US$ 27,1 bilhões (R$ 153,6 bilhões) para o financiamento da luta contra a crise climática nos países de baixa renda e fez um apelo para que outras economias desenvolvidas "sigam esse exemplo". EFE
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