Não quero transformar a Amazônia em um santuário da humanidade, diz Lula
O presidente Lula defendeu hoje que a exploração seja feita "da forma mais inteligente possível aquilo que pode ser transformado em riqueza para o país", e que isso será tratado nos encontros e relações internacionais.
O que aconteceu:
"Eu não quero transformar a Amazônia em um santuário da humanidade, porque ali moram 28 milhões de pessoas que querem comer, querem beber, querem ter carro para passear, querem ter acesso a bens materiais", disse o presidente no programa "A Voz do Brasil", da EBC.
"Nós temos que permitir que eles tenham isso. Nós precisamos explorar cientificamente com a participação do mundo inteiro a grandiosidade da nossa biodiversidade", completou.
Lula disse que o Brasil é referência na questão climática, mas que quer atrair a participação do mundo inteiro para a preservação, estudo e exploração consciente da biodiversidade da Amazônia.
"Embora o Brasil seja dono soberano dó território da Amazônia, nós temos que abrir a Amazônia para a ciência do mundo inteiro ajudar a pesquisar", disse, e ressaltou que a Amazônia "não é só nossa" e que outros países também têm parte do território.
O presidente também disse, em mensagem direcionada a produtores rurais que "manter uma árvore em pé hoje vale muito para o Brasil", e ressaltou que a preservação "é muito melhor e mais barato", já que os recursos naturais são finitos.
Em junho, Lula disse que terá um compromisso com Congo e Indonésia "para fazer um grande encontro dos três países que têm a maior floresta verde do mundo".
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