Senador Álvaro Dias diz que tema de criação de cargos "não voltará a ser discutido"
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) afirmou nesta terça-feira que a proposta de criação de cargos comissionados no Senado veio em momento "inadequado" e "não voltará a ser discutida". Segundo vice-presidente da Mesa Diretora da Casa, ele disse que o assunto está "encerrado". "Não se discute mais isso. Já fizeram trapalhada suficiente."
Na última quarta-feira, a Mesa havia criado 97 cargos de assessor parlamentar com salário de quase R$ 10 mil cada. A contratação poderia ser feita sem concurso público. A proposta - que teria de ser debatida em plenário - foi alvo de críticas da opinião pública, o que levou a um recuo dos senadores.
"Essa proposta veio em momento inadequado. Há um descrédito em relação à instituição e não será com esse assunto que vamos recuperar isso", destacou Álvaro Dias. Em plenário, ele criticou o poder executivo, destacando que o governo federal "contratou 79 mil funcionários sem concurso no ano passado".
A crítica do senador veio em resposta ao discurso de Eduardo Suplicy (PT-SP), que pediu "mais transparência" para as decisões da casa, dizendo que os debates em plenário é que garantem esse processo.
Papaléo Paes (PSDB-AP) saiu em defesa da Mesa Diretora, da qual é suplente, dizendo que "nenhum senador era obrigado a nomear os cargos" e lembrando que a Mesa representa os 81 senadores. "Fizemos isso de maneira bem intencionada", destacou, referindo-se à discussão sobre a criação dos cargos.
De volta ao Tesouro
A diretoria do Senado havia informado, na última semana, que a criação dos novos cargos seria possível graças a uma sobra no caixa do Senado e também para igualar as despesas da Câmara, que aumentou sua verba de gabinete no último mês de abril.
Nesta terça, a secretaria de comunicação informou que os recursos a mais só podem ser usados para contratação de pessoal. Com a anulação da proposta de abrir vagas para assessores técnicos, o dinheiro voltaria para os cofres do Tesouro no final do ano.
"O Senado não deve utilizar esse dinheiro. Mesmo que precise do cargo, não é hora para isso. É hora de austeridade, de criar saldo", defendeu o senador Cristóvão Buarque (PDT-DF).
O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), avisou na tarde desta terça que no segundo semestre será realizado concurso público para preencher 150 vagas no Senado, especialmente na área de Comunicação Social.
A informação foi dada junto com o anúncio formal do cancelamento da criação dos cargos, que veio após um entendimento entre os integrantes da Mesa Diretora, que decidiram não enviar a proposta para apreciação do plenário.
Na última quarta-feira, a Mesa havia criado 97 cargos de assessor parlamentar com salário de quase R$ 10 mil cada. A contratação poderia ser feita sem concurso público. A proposta - que teria de ser debatida em plenário - foi alvo de críticas da opinião pública, o que levou a um recuo dos senadores.
"Essa proposta veio em momento inadequado. Há um descrédito em relação à instituição e não será com esse assunto que vamos recuperar isso", destacou Álvaro Dias. Em plenário, ele criticou o poder executivo, destacando que o governo federal "contratou 79 mil funcionários sem concurso no ano passado".
A crítica do senador veio em resposta ao discurso de Eduardo Suplicy (PT-SP), que pediu "mais transparência" para as decisões da casa, dizendo que os debates em plenário é que garantem esse processo.
Papaléo Paes (PSDB-AP) saiu em defesa da Mesa Diretora, da qual é suplente, dizendo que "nenhum senador era obrigado a nomear os cargos" e lembrando que a Mesa representa os 81 senadores. "Fizemos isso de maneira bem intencionada", destacou, referindo-se à discussão sobre a criação dos cargos.
De volta ao Tesouro
A diretoria do Senado havia informado, na última semana, que a criação dos novos cargos seria possível graças a uma sobra no caixa do Senado e também para igualar as despesas da Câmara, que aumentou sua verba de gabinete no último mês de abril.
Nesta terça, a secretaria de comunicação informou que os recursos a mais só podem ser usados para contratação de pessoal. Com a anulação da proposta de abrir vagas para assessores técnicos, o dinheiro voltaria para os cofres do Tesouro no final do ano.
"O Senado não deve utilizar esse dinheiro. Mesmo que precise do cargo, não é hora para isso. É hora de austeridade, de criar saldo", defendeu o senador Cristóvão Buarque (PDT-DF).
O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), avisou na tarde desta terça que no segundo semestre será realizado concurso público para preencher 150 vagas no Senado, especialmente na área de Comunicação Social.
A informação foi dada junto com o anúncio formal do cancelamento da criação dos cargos, que veio após um entendimento entre os integrantes da Mesa Diretora, que decidiram não enviar a proposta para apreciação do plenário.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.