Chinaglia critica vazamento de informações e defende fim de sigilo
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) criticou, nesta quinta-feira, o vazamento de informações e defendeu o fim do segredo de Justiça. Ele disse ainda que há projetos que podem ser aprimorados e votados pelo legislativo, referentes ao abuso de autoridade.
"Tem deputado e senador que vaza mais do que chuveiro. Tem ministros de tribunais superiores que falam mais com a imprensa do que nos autos, polícia federal que age fora da lei e Ministério Público que abusa da autoridade", afirmou, em entrevista aos jornalistas no Salão Verde da Câmara.
"Ou se acaba com o sigilo na Justiça - e eu não tenho nada contra que isso ocorra - ou aqueles que vazarem informações para aparecer ou para tentar se fazer melhor do que outros, a lei deve puni-los", completou.
A discussão sobre o abuso de autoridade veio à tona a partir da Operação Satiagraha da Polícia Federal, que gerou divergências entre autoridades do governo pela exposição das imagens dos suspeitos na imprensa e levantou um questionamento sobre o uso de algemas.
"Temos que combater o abuso seja do parlamento, da polícia, dos ministérios, do Judiciário, de quem for", concluiu Chinaglia.
Sessão extraordinária
O período de recesso no Congresso começa nesta sexta-feira e o presidente da Câmara informou que haverá uma sessão extraordinária no dia 4 de agosto. Ele afirmou que não está preocupado com uma possível falta de quorum. "No período de festas juninas, todo mundo disse que a Câmara estaria em recesso e houve votação. Não estou preocupado com isso."
Chinaglia informou ainda que vai avaliar com os líderes de partido o processo de obstrução dos trabalhos e tentar negociar um acordo para viabilizar a deliberação. "Todos os líderes de partido se dispuseram a trabalhar com suas bancadas. Se vai ter obstrução, vamos ter de superar. Vamos avaliar quais matérias são mais importantes - e eu aceito todas, mesmo as polêmicas", disse.
Balanço do Senado
O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), também falou com a imprensa nesta quinta sobre as perspectivas de votação da Casa para o segundo semestre. Ele afirmou que a reforma tributária deve ser votada até dezembro. "Acredito que a Câmara, com o reinício dos trabalhos, em agosto, possa votar a reforma e o Senado então vai dar conta de aprová-la até o mês de dezembro."
O senador também citou outras matérias importantes que podem ser analisadas mesmo com a realização das eleições municipais, que deve esvaziar o Congresso no segundo semestre. Garibaldi Alves mencionou como exemplos o projeto que muda o trâmite das medidas provisórias e o que trata da questão maioridade penal.
"Tem deputado e senador que vaza mais do que chuveiro. Tem ministros de tribunais superiores que falam mais com a imprensa do que nos autos, polícia federal que age fora da lei e Ministério Público que abusa da autoridade", afirmou, em entrevista aos jornalistas no Salão Verde da Câmara.
"Ou se acaba com o sigilo na Justiça - e eu não tenho nada contra que isso ocorra - ou aqueles que vazarem informações para aparecer ou para tentar se fazer melhor do que outros, a lei deve puni-los", completou.
A discussão sobre o abuso de autoridade veio à tona a partir da Operação Satiagraha da Polícia Federal, que gerou divergências entre autoridades do governo pela exposição das imagens dos suspeitos na imprensa e levantou um questionamento sobre o uso de algemas.
"Temos que combater o abuso seja do parlamento, da polícia, dos ministérios, do Judiciário, de quem for", concluiu Chinaglia.
Sessão extraordinária
O período de recesso no Congresso começa nesta sexta-feira e o presidente da Câmara informou que haverá uma sessão extraordinária no dia 4 de agosto. Ele afirmou que não está preocupado com uma possível falta de quorum. "No período de festas juninas, todo mundo disse que a Câmara estaria em recesso e houve votação. Não estou preocupado com isso."
Chinaglia informou ainda que vai avaliar com os líderes de partido o processo de obstrução dos trabalhos e tentar negociar um acordo para viabilizar a deliberação. "Todos os líderes de partido se dispuseram a trabalhar com suas bancadas. Se vai ter obstrução, vamos ter de superar. Vamos avaliar quais matérias são mais importantes - e eu aceito todas, mesmo as polêmicas", disse.
Balanço do Senado
O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), também falou com a imprensa nesta quinta sobre as perspectivas de votação da Casa para o segundo semestre. Ele afirmou que a reforma tributária deve ser votada até dezembro. "Acredito que a Câmara, com o reinício dos trabalhos, em agosto, possa votar a reforma e o Senado então vai dar conta de aprová-la até o mês de dezembro."
O senador também citou outras matérias importantes que podem ser analisadas mesmo com a realização das eleições municipais, que deve esvaziar o Congresso no segundo semestre. Garibaldi Alves mencionou como exemplos o projeto que muda o trâmite das medidas provisórias e o que trata da questão maioridade penal.
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