Gilberto Gil deixa o Ministério da Cultura
O cantor e compositor baiano Gilberto Gil anunciou nesta quarta-feira (30) que obteve o consentimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sua saída do Ministério da Cultura, na terceira tentativa, de acordo com ele.
"Pela primeira vez, nestas três vezes em que coloquei a ele (Lula) a necessidade de me afastar, desta vez encontrei-o mais tranquilizado em relação ao ministério em si e ao legado dele", afirmou Gil, em entrevista coletiva neste início de noite.
"Já era desde o final do primeiro mandato a minha intenção (deixar o ministério). Me sentia com o ciclo concluído. Já vinha enfrentando uma pressão um pouco maior das minhas atividades particulares. Ainda assim, atendi a pedido do presidente e permaneci mais algum tempo. Agora sinto que já temos condições de nos afastar sem dificuldades maiores para ele (Lula), tanto do ponto de vista político quanto do desempenho técnico do ministério, que fica com uma equipe azeitada, treinada, inteiramente adaptada ao trabalho do ministério com confiança".
De acordo com Gil, Juca Ferreira assume o cargo interinamente até a volta do presidente, que está na China. "Juca Ferreira deverá ser efetivado no cargo. Essa é a intenção que ele me manifestou", disse Gil, sobre a conversa com o presidente.
O ex-ministro citou um "sentimento de perda" por seu desligamento. "Foram cinco anos e meio de um convívio muito importante, de um governo historicamente importante, marcante para o Brasil", falou. "Minha sensação geral em relação do Ministério é a melhor possível. Deixo o Ministério por demandas pessoais, mas com um certo ar de saudade".
Sobre as críticas de que teria negligenciado a atuação no governo por conta da carreira artística, Gil afirmou que "as críticas existem desde a convocação inicial e foram sendo atenuadas à medida que o desempenho do Ministério foi se impondo". Segundo ele, o trabalho na pasta foi "muito positivo" e fez com que o Ministério da Cultura "ganhasse status no governo".
Assista ao vídeo:
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Gilberto Gil deixa o Ministério da Cultura para se dedicar à carreira de músico e a assuntos particulares
"Pela primeira vez, nestas três vezes em que coloquei a ele (Lula) a necessidade de me afastar, desta vez encontrei-o mais tranquilizado em relação ao ministério em si e ao legado dele", afirmou Gil, em entrevista coletiva neste início de noite.
"Já era desde o final do primeiro mandato a minha intenção (deixar o ministério). Me sentia com o ciclo concluído. Já vinha enfrentando uma pressão um pouco maior das minhas atividades particulares. Ainda assim, atendi a pedido do presidente e permaneci mais algum tempo. Agora sinto que já temos condições de nos afastar sem dificuldades maiores para ele (Lula), tanto do ponto de vista político quanto do desempenho técnico do ministério, que fica com uma equipe azeitada, treinada, inteiramente adaptada ao trabalho do ministério com confiança".
De acordo com Gil, Juca Ferreira assume o cargo interinamente até a volta do presidente, que está na China. "Juca Ferreira deverá ser efetivado no cargo. Essa é a intenção que ele me manifestou", disse Gil, sobre a conversa com o presidente.
O ex-ministro citou um "sentimento de perda" por seu desligamento. "Foram cinco anos e meio de um convívio muito importante, de um governo historicamente importante, marcante para o Brasil", falou. "Minha sensação geral em relação do Ministério é a melhor possível. Deixo o Ministério por demandas pessoais, mas com um certo ar de saudade".
Sobre as críticas de que teria negligenciado a atuação no governo por conta da carreira artística, Gil afirmou que "as críticas existem desde a convocação inicial e foram sendo atenuadas à medida que o desempenho do Ministério foi se impondo". Segundo ele, o trabalho na pasta foi "muito positivo" e fez com que o Ministério da Cultura "ganhasse status no governo".
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