Lula critica países que não cumprem acordos ambientais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta sexta-feira os países que não cumprem os acordos ambientais e voltou a defender os biocombustíveis. Lula participava do lançamento do Fundo Amazônia, programa administrado pelo BNDES e que pretende utilizar recursos privados obtidos por meio de doação em projetos que trabalhem pela preservação da Amazônia.
"Muitos desses países que criticam o Brasil e que se acham os donos da Amazônia sequer estão cumprindo o protocolo de Kyoto", disse Lula. "Daqui a pouco, alguém vai dizer que tem cana-de-açúcar na Amazônia, que os biocombustíveis causam problema no aumento dos alimentos. Ou seja, nós não temos o direito de aceitar essas mentiras, por isso nós estamos fazendo um grande encontro nacional nos dias 20 e 21 para a gente discutir os efeitos positivos ou os malefícios da questão do biodiesel e os efeitos disso na Amazônia."
O presidente elogiou a gestão do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e os acordos feitos por ele. "Eu acho que um bom acordo é sempre melhor que uma demanda desnecessária. E essa sua atitude (de Minc) de procurar os setores que têm atividade econômica ligadas a nossas florestas e estabelecer com eles um acordo: nós não vamos vender madeiras que não estejam legalizadas. Nós vamos vender mais, para vocês não comprarem as clandestinas." Caso o desmatamento continue, completou, isso "será um instrumento a ser utilizado contra o país".
Lula sugeriu a Minc viajar mais para o exterior para falar como são as coisas boas na Amazônia e não como pensam que são. "Não adianta o Brasil ficar fazendo reserva florestal se não tem ninguém para tomar conta." Lula afirmou que o governo pretende mostrar que a questão da preservação é melhor para a imagem do país, "para poder transitar em todos os fóruns internacionais com a cabeça erguida".
"Muitos desses países que criticam o Brasil e que se acham os donos da Amazônia sequer estão cumprindo o protocolo de Kyoto", disse Lula. "Daqui a pouco, alguém vai dizer que tem cana-de-açúcar na Amazônia, que os biocombustíveis causam problema no aumento dos alimentos. Ou seja, nós não temos o direito de aceitar essas mentiras, por isso nós estamos fazendo um grande encontro nacional nos dias 20 e 21 para a gente discutir os efeitos positivos ou os malefícios da questão do biodiesel e os efeitos disso na Amazônia."
O presidente elogiou a gestão do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e os acordos feitos por ele. "Eu acho que um bom acordo é sempre melhor que uma demanda desnecessária. E essa sua atitude (de Minc) de procurar os setores que têm atividade econômica ligadas a nossas florestas e estabelecer com eles um acordo: nós não vamos vender madeiras que não estejam legalizadas. Nós vamos vender mais, para vocês não comprarem as clandestinas." Caso o desmatamento continue, completou, isso "será um instrumento a ser utilizado contra o país".
Lula sugeriu a Minc viajar mais para o exterior para falar como são as coisas boas na Amazônia e não como pensam que são. "Não adianta o Brasil ficar fazendo reserva florestal se não tem ninguém para tomar conta." Lula afirmou que o governo pretende mostrar que a questão da preservação é melhor para a imagem do país, "para poder transitar em todos os fóruns internacionais com a cabeça erguida".
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