Lula defende retomada de negociações da Rodada Doha em telefonema a líder indiano
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (12), em telefonema ao primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, que pretende 'jogar tudo' o que puder para que as negociações da Rodada Doha sejam retomadas ainda em setembro.
No telefonema, que foi uma iniciativa do presidente brasileiro e durou 20 minutos, segundo a assessoria internacional da Presidência da República, Lula e Singh falaram sobre a liberalização do comércio de produtos agrícolas no mercado internacional.
Lula disse ao indiano que, se as negociações não forem retomadas em breve, todos os avanços alcançados nas regociações de Genebra, na Suíça, ficarão perdidos e, nesse caso, poderia se levar mais três a quatro anos para retornar ao patamar já alcançado. "Nadou-se todo um oceano e, próximo da praia, se afogou", afirmou Lula.
Na conversa com Lula, o primeiro-ministro indiano disse acreditar que o fracasso das negociações em Genebra sejam um revés temporário e que os ganhos obtidos serão preservados. Ele destacou as dificuldades para preservação dos interesses dos agricultores familiares, numerosos na Índia, e apontou uma lacuna entre as necessidades mínimas do país e o que foi negociado em Genebra em produtos especiais e salvaguardas.
O presidente brasileiro disse a Singh que entende suas preocupações e procurou demonstrar ao primeiro-ministro que muitos países fizeram esforços no G-20 (grupo de países em desenvolvimento) para construir consensos e soluções nas negociações.
Singh informou a Lula que receberá a visita do diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, para negociações, mas não mencionou a data.
No telefonema, que foi uma iniciativa do presidente brasileiro e durou 20 minutos, segundo a assessoria internacional da Presidência da República, Lula e Singh falaram sobre a liberalização do comércio de produtos agrícolas no mercado internacional.
Lula disse ao indiano que, se as negociações não forem retomadas em breve, todos os avanços alcançados nas regociações de Genebra, na Suíça, ficarão perdidos e, nesse caso, poderia se levar mais três a quatro anos para retornar ao patamar já alcançado. "Nadou-se todo um oceano e, próximo da praia, se afogou", afirmou Lula.
Na conversa com Lula, o primeiro-ministro indiano disse acreditar que o fracasso das negociações em Genebra sejam um revés temporário e que os ganhos obtidos serão preservados. Ele destacou as dificuldades para preservação dos interesses dos agricultores familiares, numerosos na Índia, e apontou uma lacuna entre as necessidades mínimas do país e o que foi negociado em Genebra em produtos especiais e salvaguardas.
O presidente brasileiro disse a Singh que entende suas preocupações e procurou demonstrar ao primeiro-ministro que muitos países fizeram esforços no G-20 (grupo de países em desenvolvimento) para construir consensos e soluções nas negociações.
Singh informou a Lula que receberá a visita do diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, para negociações, mas não mencionou a data.
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