Lula defende referendo convocado pelo presidente da Bolívia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje (15) o referendo para ratificar a nova Constituição na Bolívia, que deve ocorrer em 10 dias, como uma forma democrática de propor mudanças no país.
"O Evo [Morales], ao propor um referendo e antecipar as eleições e garantir apenas uma reeleição, está dando um exemplo democrático que muita gente que governou esse país não deu em outros tempos", disse.
O referendo está marcado para 25 deste mês. A mudança na Constituição boliviana causou vários protestos, no ano passado, em cidades comandadas por opositores de Morales.
Lula comparou a eleição de Evo Morales à de Nelson Mandela para a presidência da África do Sul. Segundo Lula, a exemplo de África do Sul, a Bolívia também foi governada por muito tempo por uma minoria.
"A maioria negra [na África do Sul] descobriu que na democracia prevalece a vontade da maioria, não a vontade do poder econômico ou da minoria, e Mandela mudou a história da África do Sul. Na Bolívia ocorreu o mesmo: a maioria se descobriu. O povo boliviano descobriu que, tendo uma maioria indígena, poderia eleger um presidente índio", disse Lula.
O presidente foi à Bolívia para a inauguração de trechos do Corredor Oceânico, que vai ligar o Oceano Atlântico ao Pacífico. Ele também deve assinar acordos com o governo boliviano para a construção de estradas naquele país e discutir questões sobre energia, combate ao narcotráfico e comércio bilateral.
Obama
Lula também disse esperar que Barack Obama, ao assumir a presidência dos Estados Unidos, no próximo dia 20, anuncie políticas específicas para conter a crise financeira internacional.
"Estou torcendo para que ele anuncie para os Estados Unidos e para o mundo as políticas objetivas que vai adotar para diminuir a crise ou para acabar, em médio prazo, com a crise norte-americana", afirmou.
Ele disse ainda que uma solução para a crise é importante, porque atinge todo o mundo e ainda não há uma real dimensão das conseqüências. "A cada dia aparece uma coisa nova, uma massa falida e os governos estão colocando dinheiro para salvar os bancos e é preciso colocar dinheiro para salvar o povo e ajudar a parte mais pobre da população. Esse é o desafio que está colocado para todos nós", disse.
Lula também disse que o assunto prioritário da reunião do G20, que vai ocorrer em abril, em Londres, Inglaterra, é a adoção de regras para especulação no sistema financeiro internacional "para que o povo não seja mais vítima da sandice especulativa", afirmou.
"O Evo [Morales], ao propor um referendo e antecipar as eleições e garantir apenas uma reeleição, está dando um exemplo democrático que muita gente que governou esse país não deu em outros tempos", disse.
O referendo está marcado para 25 deste mês. A mudança na Constituição boliviana causou vários protestos, no ano passado, em cidades comandadas por opositores de Morales.
Lula comparou a eleição de Evo Morales à de Nelson Mandela para a presidência da África do Sul. Segundo Lula, a exemplo de África do Sul, a Bolívia também foi governada por muito tempo por uma minoria.
"A maioria negra [na África do Sul] descobriu que na democracia prevalece a vontade da maioria, não a vontade do poder econômico ou da minoria, e Mandela mudou a história da África do Sul. Na Bolívia ocorreu o mesmo: a maioria se descobriu. O povo boliviano descobriu que, tendo uma maioria indígena, poderia eleger um presidente índio", disse Lula.
O presidente foi à Bolívia para a inauguração de trechos do Corredor Oceânico, que vai ligar o Oceano Atlântico ao Pacífico. Ele também deve assinar acordos com o governo boliviano para a construção de estradas naquele país e discutir questões sobre energia, combate ao narcotráfico e comércio bilateral.
Obama
Lula também disse esperar que Barack Obama, ao assumir a presidência dos Estados Unidos, no próximo dia 20, anuncie políticas específicas para conter a crise financeira internacional.
"Estou torcendo para que ele anuncie para os Estados Unidos e para o mundo as políticas objetivas que vai adotar para diminuir a crise ou para acabar, em médio prazo, com a crise norte-americana", afirmou.
Ele disse ainda que uma solução para a crise é importante, porque atinge todo o mundo e ainda não há uma real dimensão das conseqüências. "A cada dia aparece uma coisa nova, uma massa falida e os governos estão colocando dinheiro para salvar os bancos e é preciso colocar dinheiro para salvar o povo e ajudar a parte mais pobre da população. Esse é o desafio que está colocado para todos nós", disse.
Lula também disse que o assunto prioritário da reunião do G20, que vai ocorrer em abril, em Londres, Inglaterra, é a adoção de regras para especulação no sistema financeiro internacional "para que o povo não seja mais vítima da sandice especulativa", afirmou.
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