Cinco homens e duas mulheres compõem júri da morte de PC Farias
Com meia hora de atraso, começou no às 13h30 desta segunda-feira (6), no Fórum do Barro Duro, em Maceió, o júri popular dos quatro ex-seguranças do empresário Paulo César Farias sentam no banco dos réus. Eles são acusados pelo MPE (Ministério Público Estadual) de duplo homicídio, ocorrido em 23 de junho de 1996, na casa de praia em Guaxuma, litoral norte de Maceió.
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A primeira ação do juiz Maurício Breda, da 8ª Vara Criminal da Capital, foi a escolha dos jurados. Com as dispensas de MPE (Ministério Público Estadual), ficou definido que cinco homens e duas mulheres vão decidir o destino dos quatro militares.
No banco dos réus estarão os policiais militares Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva, que vão a julgamento na 8ª Vara Criminal de Maceió.
A movimentação no Fórum é pequena, e o auditório 1 sequer ficou lotado no primeiro dia do julgamento. Cerca de 50 familiares das vítimas comparecem ao júri. Familiares de Suzana Marcolino não estão presentes até o momento.
Segundo o juiz Maurício Breda, o júri deve durar entre quatro e cinco dias. “Serão cerca de 20 testemunhas que vão prestar depoimentos, e espero estar lendo a sentença na quinta ou sexta-feira. Mas não dá para ter certeza agora, vai depender do tempo de cada depoimento”, explicou o magistrado, que também é presidente do Conselho Estadual de Segurança Pública e foi convocado para presidir o júri após o juiz titular da Varam Jonh Silas, se averbar suspeito para o caso.
Inicialmente, MPE e advogados de defesa arrolaram 27 testemunhas, mas algumas delas não vão comparecem por motivos de doença.
Primeiramente, devem depor as testemunhas de acusação arroladas pelo MPE. Em seguida, vão falar as testemunhas de acusação. No fim, falam os peritos, seguidos dos debates entre promotor e advogados.
Entre as testemunhas de defesa estão a filha de PC Farias, Ingrid Farias, e o irmão e ex-deputado federal Augusto Farias.
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