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Para comemorar Lei Maria da Penha, Dilma visita Congresso pela 2ª vez em seu mandato

Camila Campanerut

Do UOL, em Brasília

22/08/2013 18h30

Antes de encerrar a sessão plenária desta quinta-feira (22), o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) anunciou que, na próxima terça-feira (27), às 11h, haverá uma sessão solene do Congresso Nacional com a presença da presidente Dilma Rousseff.

Na ocasião, a mandatária receberá o relatório final da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) sobre a violência contra mulher, que foi concluída em março deste ano.  Dilma participará de sessão solene em homenagem à Lei Maria da Penha, que completa sete anos. 

Procurado pela reportagem, o Palácio do Planalto confirmou que o evento consta na agenda da presidente da semana que vem. 

Esta é a segunda vez que a presidente visita a Casa Legislativa desde que tomou posse em janeiro de 2011.

Em março no ano passado, ela foi ao Congresso para receber o prêmio Bertha Lutz, concedido a cinco indicadas que contribuíram para a ampliação dos direitos femininos e do espaço das mulheres na sociedade, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher e aos 80 Anos do voto feminino. 

Convite foi feito por senadora petista

A informação da ida da presidente ao Congresso já circulava nos corredores do Congresso desde o último dia 8 de agosto, quando ela se reuniu com a bancada petista do Senado no Planalto. Durante a reunião, a senadora Ângela Portela (PT-RR) fez o convite a Dilma, que disse que precisaria fazer “ajustes” em sua agenda. 

Com relação às vitórias e derrotas de suas propostas entre os congressistas, a presidente pode nesta semana comemorar uma vitória: a manutenção de seus vetos a quatro projetos polêmicos: MP (Medida Provisória) 606, sobre Prouni e Pronatec; à MP 609, que desonerou a cesta básica; ao projeto (PL 7703/06), sobre o Ato Médico, e ao projeto (PLP 288/13) do FPE (Fundo de Participação dos Estados).

A presença da presidente reforça a tentativa do governo de se reaproximar da base aliada no Parlamento, que reclamava do distanciamento do Executivo às demandas dos deputados e senadores que apoiam a petista no Congresso.