Pedro Côrrea e ex-dirigente do Rural se entregam à Polícia Federal em Brasília
O ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE) foi o primeiro a se entregar na Superintendência do Distrito Federal na tarde desta quinta-feira (5), após o STF (Supremo Tribunal Federal) expedir mandado de prisão contra ele e outros três condenados no julgamento do mensalão. Uma hora mais tarde, foi a vez de Vinícius Samarane, ex-dirigente do Banco Rural, que se apresentou na sede da Polícia Federal, em Brasília (DF).
Veja quem são os quatro condenados
Valdemar Costa Neto (PR-SP) | |
Pedro Corrêa (PP-PE) | |
Bispo Rodrigues (PL-RJ) | |
Vinícius Samarane, ex-dirigente do Banco Rural |
Nesta quinta, o Supremo expediu mandados de prisão contra quatro condenados no julgamento do mensalão. Além de Corrêa e Samarane, devem ser presos ainda hoje o ex-deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Bispo Rodrigues (antigo PL-RJ).
Corrêa foi condenado a 7 anos e 2 meses de prisão, em regime semiaberto, por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Ele era deputado da base aliada do governo Lula durante o escândalo do mensalão, em 2005. Já Samarane foi condenado a 8 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime fechado pelos crimes de gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro.
Samarane foi condenado a 8 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime fechado pelos crimes de gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. Ele será transferido para a Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal.
Após ter a ordem de prisão expedida pelo Supremo, Valdemar Costa Neto renunciou, através de carta, ao seu mandato na Câmara dos Deputados.
Dos 25 condenados no julgamento, Barbosa já emitiu mandado de execução da pena de 19 deles. Doze foram expedidos durante o feriado de 15 de Novembro e 11 já começaram a cumprir a pena, entre eles os petistas José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, além de Marcos Valério, operador do esquema. O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato está foragido. Outros três vão cumprir penas alternativas – multas e prestação de serviços.
Em relação ao deputado Pedro Henry (PP-MT), falta o Ministério Público enviar um parecer para que Barbosa decida. Quanto a Rogério Tolentino, ex-advogado de Valério, já há um parecer do procurador opinando pela rejeição do recurso e depende agora do ministro Barbosa decretar o trânsito em julgado.
O ex-deputado Roberto Jefferson, delator do esquema, também ainda não teve o seu mandado de prisão executado porque o Judiciário aguarda laudo de uma perícia médica que o avaliou ontem. Com base nesse laudo, a Justiça irá definir se ele irá cumprir a pena em regime domiciliar.
Do total, três réus ainda não podem ser presos porque têm direito a recursos em todos os crimes pelos quais foram condenados.
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