Temer tem reprovação menor que a de Dilma antes do impeachment, diz Ibope
A pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgada nesta terça-feira (4) indica que a proporção dos que reprovam a administração Michel Temer (PMDB) atualmente é menor do que a dos que reprovavam o governo Dilma Rousseff (PT) em março, período do último levantamento feito antes do afastamento da petista, que sofreu um processo de impeachment.
A gestão Temer é considerada ruim ou péssima por 39% dos entrevistados. Em março, o governo Dilma era avaliado como ruim ou péssimo por 69%.
De acordo com a pesquisa, a proporção dos que consideram o governo regular subiu de 19% (avaliação de Dilma) para 34% em relação ao peemedebista.
Também cresceu expressivamente a quantidade de entrevistados que não souberam avaliar o governo ou preferiram não responder a questão: de 1% na época de Dilma para 12% atualmente.
A fatia da população que aprova o governo, avaliando-o como ótimo ou bom, oscilou para cima, de 10% para 14%, mas esta variação está dentro da margem de erro da pesquisa, que é dois pontos para mais ou para menos.
A avaliação do governo Dilma também permaneceu ruim durante todo o ano de 2015. No ano passado, o melhor resultado para a gestão petista foi verificado em março, no começo do segundo mandato, quando 12% achavam a gestão ótima ou boa. Na ocasião, 23% consideravam o governo regular, e o índice de ruim e péssimo era de 64%.
Dilma melhor que Temer
Apesar de as pesquisas anteriores mostrarem uma reprovação maior da gestão Dilma, a pesquisa divulgada hoje indica que a proporção dos que avaliam o governo Temer como pior que o da petista subiu de 25% em junho para 31%.
A fatia dos que o consideram melhor que o de Dilma oscilou dentro da margem de erro, de 23% para 24%. A maior parte considera os governos iguais, mas esse grupo caiu de 44% para 38%.
O levantamento divulgado hoje foi realizado entre os dias 20 e 25 de setembro e ouviu com 2.002 pessoas em 143 municípios. Foi a primeira pesquisa Ibope sobre o governo após o afastamento definitivo de Dilma e a efetivação do peemedebista como presidente.
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