Padre de igreja invadida por PM abençoa protesto de servidores na Alerj
"Foi Deus quem me levou até a porta". Padre José Delfino de Araújo trabalha em Caicó (RN), mas nesta terça-feira (7) celebrava missa na Igreja de São José, ao lado da Alerj (Assembleia do Estado do Rio de Janeiro), onde ocorre protesto dos servidores públicos do Rio e da Cedae. Ele já trabalhou na igreja e foi convidado hoje para celebrar a missa que ocorre toda terça-feira às 12h.
"Me ligaram do caminho para eu não ir fazer a missa, mas resolvi vir. Na hora (da bênção final), senti uma força e fui até a porta, para abençoar a manifestação, que é do povo que clama por justiça e igualdade social", disse o padre.
O padre disse que lembrou-se do dia em que viu pela TV os policiais atirando bombas contra os manifestantes das janelas da igreja.
"O homem tem que acompanhar a evolução. Tudo isso vai passar", encerrou o padre.
O protesto desta terça na frente da Alerj reúne em sua maioria de servidores da Cedae, que está em greve desde a meia-noite de hoje. Os servidores querem que os deputados não votem o projeto de privatização da empresa de saneamento, não sem antes ter discussões e audiências públicas.
"A paralisação é de 72 horas. Caso eles coloquem o projeto para votar na quinta, vamos pensar em outra estratégia" disse Humberto de Lemos, do SintSama (Sindicato dos trabalhadores de empresas de saneamento do Rio de Janeiro).
A avenida 1º de Março está interditada desde as 12:20 por conta dos manifestantes. A PM acompanha o protesto e não houve registro de confronto.
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