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Temer tem alta hospitalar após procedimento cirúrgico em SP

No mês passado, Michel Temer, 77, teve outros dois problemas de saúde - Eraldo Peres/AP
No mês passado, Michel Temer, 77, teve outros dois problemas de saúde Imagem: Eraldo Peres/AP

Do UOL, em São Paulo

27/11/2017 10h15Atualizada em 27/11/2017 13h19

O presidente Michel Temer (PMDB) recebeu alta hospitalar por volta das 10h10 desta segunda-feira (27) do hospital Sírio-Libanês, onde passou por uma angioplastia de três artérias coronárias na noite da última sexta-feira (24).

O quadro de saúde de Temer, que tem 77 anos, se manteve estável após o procedimento, segundo o hospital. Depois de receber o implante de stent, Temer ficou sob acompanhamento da equipe do cardiologista Roberto Kalil Filho.

O presidente deixou o hospital de helicóptero. A previsão, segundo a assessoria de imprensa de Temer, é de que o presidente retorne para Brasília ainda hoje.

No final da manhã, Michel Temer agradeceu os cuidados recebidos da equipe do Sírio-Libanês. "Bom dia! Agradeço os cuidados da equipe médica e o carinho das pessoas que torceram e rezaram por mim. Já, já estarei de volta ao trabalho", postou o presidente em sua conta no Twitter.

Implante de stent

No sábado (25), médico Kalil Filho informou que a cirurgia havia sido feita após uma avaliação em que foi constatada uma pequena evolução da obstrução de uma das artérias.

Temer realizou o procedimento cirúrgico em três artérias coronárias, na principal região do coração, com o implante de "stent" em duas delas. O procedimento durou aproximadamente uma hora, segundo o médico.

O "stent" é uma prótese de malha metálica que é colocada no interior da artéria para mantê-la dilatada e, assim, evitar nova obstrução. Na terceira artéria, foi feita apenas a angioplastia para o alargamento do vaso com o uso de uma espécie de balão, mas sem a implantação do "stent".

Kalil Filho informou também que o procedimento não foi uma emergência, apesar de que as artérias apresentavam obstrução relevante, de aproximadamente 90%. 

Caso houvesse mais de uma das artérias principais entupidas, o presidente precisaria passar por uma cirurgia cardíaca.

Em outubro deste ano, Temer já havia sido submetido a um outro procedimento que tinha como objetivo diminuir o tamanho da próstata, após ter sofrido um episódio de obstrução do canal uretral.

Também no mês passado, o presidente passou por uma bateria de exames em que se constatou uma obstrução parcial da artéria coronária. Contudo, na ocasião, ele não foi submetido ao procedimento de cateterismo e vinha fazendo tratamento com medicação.