Médico diz que estendeu internação de Temer por questão de "segurança"
O cardiologista Roberto Kalil e o urologista Miguel Srougi explicaram nesta quinta-feira (14) que a internação do presidente Michel Temer (PMDB) no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, foi esticada em um dia por uma questão de "segurança".
A declaração foi dada no início da noite de hoje, durante entrevista coletiva, horas depois de o Planalto anunciar o adiamento da visita de Temer à Ásia, em janeiro, por recomendação médica.
"Foi uma segurança [ficar um dia a mais]. Ele toma remédio para deixar o sangue mais fino, por causa da angioplastia. Esses remédios podem aumentar o risco de sangramento. Por coerência, ele fez esse procedimento, colocou uma sonda, mais para observar um sangramento no período pós-cirúrgico", afirmou Kalil.
Temer foi submetido na quarta-feira (13) a uma intervenção na uretra, canal por onde passa a urina, devido a problemas urológicos.
"Ele poderia ter ido embora, estava super bem, mas foi um passo de segurança mesmo. Deve ter alta amanhã (15) de manhã, até a hora do almoço, e vai cumprir a agenda normal", disse Kalil.
Segundo o médico, o presidente continuará a fazer uso da sonda entre duas e três semanas para impedir o fechamento da uretra. Ele garantiu que Temer é um paciente "saudável" e levará uma "vida normal". "Ele é uma pessoa saudável. Foram coisas pontuais que foram resolvidas", disse Kalil.
Temer deverá retornar a Brasília por volta das 12h desta sexta. Às 15h, está agendada a posse do deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) como ministro da Secretaria de Governo.
Desde outubro, o presidente já foi internado no Sírio-Libanês outras duas vezes, uma para fazer um cateterismo e outra também por problemas urológicos. E ele volta a enfrentar problemas médicos em um momento delicado para a relação de seu governo com o Congresso. Se em outubro, quando Temer foi internado com problemas na próstata, o assunto era a segunda denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra ele, agora o peemedebista sofre para formar uma maioria que permita aprovar a Reforma da Previdência.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.