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PSL não tem vaidade de pegar presidência da Câmara, diz presidente da sigla

3.dez.2018 - O presidente do PSL, Luciano Bivar, no escritório de sua empresa, no Recife - Clara Gouvêa/UOL
3.dez.2018 - O presidente do PSL, Luciano Bivar, no escritório de sua empresa, no Recife Imagem: Clara Gouvêa/UOL

Felipe Amorim e Gustavo Maia

Do UOL, em Brasília

10/12/2018 16h35

O presidente do PSL e deputado federal Luciano Bivar (PE), afirmou nesta segunda-feira (10) que o partido não tem a “vaidade” de exigir a presidência da Câmara e que o interesse da legenda é formar um bloco de apoio capaz de aprovar reformas na economia.

O PSL, partido do presidente eleito Jair Bolsonaro, tem hoje a segunda maior bancada entre os deputados eleitos, atrás apenas do PT. A indicação de Bivar para disputar a presidência da Câmara tem sido defendida por integrantes do partido.

“O PSL não tem a vaidade de pegar a presidência da Câmara. O PSL quer o quê? Que tenha um bloco e que esse bloco dê ao governo a tranquilidade pra gente aprovar as reformas. Esse que é o interesse prioritário, não só do governo como do partido”, disse Bivar.

O deputado falou com jornalistas na cerimônia de diplomação de Bolsonaro, realizada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O dirigente do PSL disse acreditar que a legenda receba novos deputados, que migrariam para o PSL por terem sido eleitos por partidos atingidos pelas regras da cláusula de barreira.

Segundo Bivar, a expectativa é de ter um total de mais de 60 deputados.

“Certamente seremos a maior bancada”, disse.

Deputado federal, o senador eleito Major Olimpio (PSL-SP) disse que continua defendendo a candidatura de Bivar para a presidência da Casa.

Olimpio disse ainda que a reunião da bancada do partido no Congresso com Bolsonaro já estava marcada previamente para esta quarta-feira (12) e, questionado se o encontro serviria para “aparar as arestas” entre aliados, respondeu que havia apenas uma aresta. Foi uma referência indireta à deputada federal eleita Joice Hasselman (PSL-SP), desafeto de Olimpio, que brigou com o também deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) na semana passada.

Os parlamentares deram as declarações ao chegarem para a cerimônia de diplomação de Bolsonaro e seu vice, general Mourão, no TSE.