Alexandre Garcia nega ser porta-voz do governo: "Quero ser de todos"
O jornalista Alexandre Garcia, que deixou a TV Globo na última semana, afirmou em suas redes sociais que não pretende trabalhar como porta-voz do governo de Jair Bolsonaro. Em um texto publicado em seu perfil no Twitter, Garcia afirmou que muitas pessoas chegaram a fazer campanha para que ele assumisse um posto no novo governo.
"Me perdoem, portanto, de não aceitar a sugestão de vocês. Porque quero continuar tentando ser o porta-voz de todos", escreveu o jornalista, lembrando o tempo em que era sub-secretário de comunicação social do governo do general João Figueiredo, último presidente da ditadura militar.
"Pois devo explicar que há 40 anos aceitei com entusiasmo o convite do presidente Figueiredo para integrar sua equipe de comunicação social, com uma missão. Uma tarefa sem descanso. Entrava-se às oito da manhã no palácio e saía-se lá pelas dez, depois de esclarecer tudo o que os noticiários da noite haviam deixado no ar", escreveu Garcia.
Segundo o jornalista, "já se passaram 40 anos e não tenho a mesma vontade de acordar cedo e dormir tarde e passar a vida viajando em correria".
Tiete de Bolsonaro
Entre os jornalistas que acompanharam a posse de Jair Bolsonaro (PSL), nesta terça-feira (1º), ele teve acesso direto aos novos nomes do poder. Circulou com crachá de convidado fora das áreas delimitadas para seus colegas e posou para fotos com integrantes do novo governo.
Depois de se desligar da Globo, especulou-se que Alexandre Garcia seria contratado para a equipe de comunicação do novo governo --a equipe do presidente nega, porém, um convite formal. Um dos principais motivos para essa suspeita foi um post no Facebook em que Garcia descumpriu a norma de sua então empregadora e manifestou apoio a Bolsonaro, ganhando um agradecimento do eleito.
No Twitter, onde soma 840 mil seguidores, Garcia postou entre terça e quarta (2) sete fotos tiradas diretamente do círculo do poder. A principal delas, que mostra uma conversa ao pé do ouvido com Bolsonaro, foi feita no Itamaraty --onde os jornalistas designados para a cobertura de um coquetel ficaram restritos a um cercadinho.
Na legenda destinada à foto com Hamilton Mourão, o jornalista foi mais informativo e explicou que o vice "já vai assumir a Presidência na segunda quinzena deste mês, quando Bolsonaro for a Davos, Suíça, para o Fórum Econômico. Em seguida o presidente vai ser operado em São Paulo". O clima também foi de cobertura jornalística na imagem que mostra a reação no Palácio do Planalto durante a chegada de Jair Bolsonaro.
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