Eleição para presidente da Câmara termina em pancadaria em Macapá; assista
Uma briga entre parlamentares interrompeu a eleição para presidente da Câmara de Vereadores de Macapá na tarde de hoje. Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível observar uma grande discussão no plenário, seguida de agressão física entre Caetano Bentes (PSC) e Yuri Pelaes (PMDB).
As desavenças começaram logo após a abertura da sessão, por volta das 14h. Na ocasião, o vereador Pastor Didio (PRP) apresentou um documento solicitando o adiamento da votação que escolheria o novo líder da Casa.
Em seguida, Yuri, que presidia interinamente a sessão, pediu para que Bentes, 1º secretário da Casa, lesse o conteúdo. O parlamentar se recusou e, em seguida, os vereadores bateram boca e entraram em confronto corporal. A Polícia Militar e a Guarda Municipal foram acionadas para conter os ânimos.
"Uma falta de respeito conosco, munícipes, que estávamos ali para acompanhar, opinar, participar do que é feito em nossa cidade", relatou Juliana Borges, 34, que estava na Câmara acompanhando a sessão nas tribunas. "Sair de casa para ver confusão em um local onde deveria haver o respeito não dá. Aqui é local de gente civilizada, é uma Casa de Leis".
Por conta da pancadaria, a sessão precisou ser interrompida por cerca de uma hora. No retorno ao plenário, já com o clima mais calmo, 12 dos 23 vereadores votaram em Marcelo Dias (PSDB) para presidente e Adrianna Ramos (PR) como vice.
O UOL procurou a Câmara, mas até o momento não houve retorno. A reportagem também aguarda posicionamento de Caetano. Já a assessoria de Yuri Pelaes informou que o vereador não vai se manifestar sobre o ocorrido.
Esta é a segunda vez que os os vereadores tentam eleger o presidente da Casa pelo biênio 2019-2020. A primeira, realizada em 25 de janeiro, foi anulada pelo Tribunal de Justiça do Amapá, depois que o vereador Rinaldo Martins (Psol) afirmou, em liminar, que o prazo de inscrição de chapas era curto, de apenas um dia. Rinaldo também alegou que não havia comissão eleitoral para acompanhar o pleito, e que o presidente eleito já fazia parte da mesa diretora, o que fere regras do regimento interno da Câmara.
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