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Carlos diz que general que o criticou 'nunca liderou guerra de travesseiro'

13.nov.2018 - Carlos Bolsonaro, em visita ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília - Sergio Lima/AFP
13.nov.2018 - Carlos Bolsonaro, em visita ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília Imagem: Sergio Lima/AFP

Luciana Quierati

Do UOL, em São Paulo

03/07/2019 20h28

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) retrucou nesta noite, no Twitter, a crítica que recebeu ontem do general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva, membro da Comissão de Anistia do governo federal, que o classificou como "imaturo, irresponsável e mal-educado".

Ao comentar uma postagem na rede social com reportagem sobre o ataque de Paiva, Carlos insinuou que o general faz parte da ala de "militares que não suportam armas" e que "nunca lideraram nem guerra de travesseiros". Disse ainda que, "quando xingado", tem o direito de responder, "ainda mais vindo de um 'recruta' que jamais abriu significativamente a boca quando o PT assaltava o país".

A postagem faz parte de uma nova leva de ataques do filho do presidente aos militares, que no dia 1º criticou o general Augusto Heleno, chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

"Por que acha que não ando com seguranças? Principalmente aqueles oferecidos pelo GSI [Gabinete de Segurança Institucional, comandado por Heleno]", escreveu Carlos no Twitter ao comentar a prisão do sargento da Aeronáutica suspeito de portar cocaína na Espanha.

Ontem, o general Paiva disse que o presidente Bolsonaro precisa intervir para encerrar o entreveiro, porque tais declarações, apesar de não afastarem os militares do governo, desgastam a relação.

"Esse embate não é provocado pelos militares, mas por Carlos, inclusive com ofensas diretas. Bolsonaro deve dizer aos militares que desautoriza qualquer manifestação dele. Espero que se dê um basta nisso porque tem questões muito mais importantes para resolver do que ficar esse 'tititi' de uma pessoa que é mal-educada e desclassificada, em termos de comportamento político e social", disse.