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Dodge é alvo de ação no STF por negar vaga de garagem a servidor

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge - Fábio Motta/Estadão Conteúdo
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge Imagem: Fábio Motta/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

06/09/2019 10h57

A poucos dias do fim de seu mandato, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enfrenta uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) proposta por um subprocurador contra ato dela que negou disponibilizar uma vaga na garagem a um servidor.

O subprocurador Moacir Guimarães argumenta na ação que pediu uma vaga na garagem para um auxiliar dele com objetivo de "agilidade dos trabalhos" do gabinete e que tem direito à cessão. No entanto, segundo ele, o pedido foi negado com base em portaria que prevê vagas apenas para auxiliares com os mais altos cargos.

"Os argumentos utilizados pela Senhora Procuradora Geral da República não encontram ressonância nas normas do Direito Administrativo. Existem várias vagas desocupadas na garagem, o que demonstra claramente a má vontade da Autoridade coatora em atender, no final do seu mandato, o pedido do impetrante eis que em todo o período de sua gestão os questionamentos foram feitos", diz o subprocurador em um trecho do documento.

A ação está sob responsabilidade da ministra Cármen Lúcia. Dodge vai deixar o cargo no dia 17 de setembro. O presidente Jair Bolsonaro indicou o subprocurador-geral Augusto Aras para o cargo.