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Ministro assina contratos de concessão de 12 aeroportos da Infraero

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas - Reprodução/Twitter/tarcisiogdf
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas Imagem: Reprodução/Twitter/tarcisiogdf

Luciana Amaral

Do UOL, em Brasília

06/09/2019 10h04Atualizada em 06/09/2019 11h37

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, assinou hoje contratos de concessão da 5ª rodada de leilões de aeroportos da Infraero. Em 15 de março, foram concedidos 12 aeroportos em três blocos - Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste - pelo prazo de 30 anos.

O bloco do Nordeste foi leiloado por R$ 1,917 bilhão e inclui Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Aracaju (SE), Campina Grande (PB) e Juazeiro do Norte (CE). O Sudeste foi leiloado por R$ 441 milhões e compreende Vitória (ES) e Macaé (RJ). Pelo do Centro-Oeste foram pagos R$ 40,4 milhões pelos aeroportos de Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta, no Mato Grosso.

"Significa confiança. Mostra que o investidor confia no Brasil, na política econômica, na direção liberal dada. Estamos no caminho correto e os números começam a mostrar isso", disse o ministro. "Quem vai ganhar é o consumidor com melhor prestação de serviço."

Em contrapartida, as empresas deverão investir nos terminais. As primeiras melhorais deverão ser em banheiros, fraldários, sinalizações de informação, wi-fi gratuito de alta velocidade, escadas rolantes, elevadores, esteiras para restituição de bagagens e ar-condicionado.

Posteriormente, deverão investir na ampliação de pátios das aeronaves e na segurança operacional. Os próximos leilões vão abranger 44 aeroportos da Infraero e estão programados para o segundo semestre de 2020 e primeiro trimestre de 2022.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) elogiou o trabalho de Tarcísio à frente da pasta e disse que tem projetado o país a investidores. Ele também fez um afago à Polícia Federal, que anda inquieta com a possibilidade de o diretor-geral, Maurício Valeixo, de confiança do ministro Sergio Moro, ser exonerado do cargo.

"Sem confiança, nada pode ser materializado. [...] Coisa errada existe ainda. Restos que temos do passado a pagar. Como a operação da Polícia Federal hoje. Parabéns à ação da Polícia Federal nos Correios", afirmou.

Ele ainda lembrou que hoje completa um ano da facada sofrida durante a campanha eleitoral em Juiz de Fora. "Poucos podem viver, como estou vivendo, o primeiro ano de vida. Nasci novamente", falou.