Maia: relação com Bolsonaro é boa, mas ainda sofro ataque de "Bolsominions"
O presidente da câmara dos deputados, Rodrigo Maia, declarou hoje em entrevista para o Jornal das 10, da GloboNews, que a relação com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) está bem melhor, mas que ainda sofre ataque de "Bolsominions".
Maia foi questionado se concordava com a declaração, feita hoje pelo presidente, de que seu governo "é um dos mais democráticos" no Brasil nos últimos anos. Para ele, não há conflitos na prática sobre o tema, apenas em certas narrativas.
"Na narrativa existem conflitos, mas na prática não vi nenhuma ação que eu possa dizer que não é um governo democrático. Acho que ele erra algumas vezes nas narrativas, que prejudicam a imagem do Brasil no exterior, como a questão das queimadas e da crise do óleo no litoral", disse.
"Mas não tenho por que dizer que não é um governo democrático, pelo contrário. E comigo o diálogo começou muito ruim, muito atrito, ainda continuo sendo atacado pelas redes sociais dos 'Bolsominions', mas na relação dele comigo não posso reclamar de nada."
Maia ainda explicou em tom de brincadeira que a relação com Bolsonaro não é um "namoro", mas que eles estão mais alinhados. "Estou bem com ele. Não vou falar que estou namorando com ele, como ele fala de vez em quando, mas uma boa relação está acontecendo."
Apresentação de Bolsonaro
O presidente foi hoje ao Congresso entregar três projetos de reforma elaborados pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, nas áreas fiscal e do pacto federativo, sobre a divisão de recursos entre União, estados e municípios.
Maia não ficou na apresentação completa de Bolsonaro, segundo ele contou na GloboNews, porque ele estava analisando outro projeto sobre a redução dos gastos públicos, o tema que ele acha mais importante dentro das novas propostas do governo.
"Hoje eu recebi uma apresentação dos economistas do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que escreveram um livro sobre como melhorar a eficiência dos gastos públicos, e você vê o que aconteceu no Brasil nos últimos anos", contou.
"As despesas de capital caíram de 29% na década de 1990 para uma aplicação negativa, porque temos um déficit. Acho que esse é o principal foco dessa proposta, reduzir as despesas correntes e melhorar as despesas de capital, investimento."
As três PECs (Proposta de Emenda Constitucional) fazem parte de um pacote maior de mudanças para tentar estimular a economia, e são a prioridade do governo após a aprovação da reforma da Previdência.
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