Bolsonaro diz não estar com câncer de pele após resultado de biópsia
Resumo da notícia
- Em 11 de dezembro, ele disse ter retirado um sinal com indícios do que poderia ser um câncer de pele
- Jair Bolsonaro disse ter sentido dores recentemente em decorrência da facada sofrida nas eleições
- Presidente disse que procura nadar na piscina do Palácio da Alvorada pelo menos uma vez por semana
Após fazer biópsia para verificar a possibilidade de estar com câncer de pele, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o exame deu resultado negativo e a doença está descartada. Em 11 de dezembro, ele disse ter retirado uma pinta na orelha esquerda com indícios do que poderia ser um câncer de pele. Uma outro pinta nas costas também foi analisada há cerca de três meses.
"Não deu nada [de resultado positivo]. Se fosse câncer, qual o problema? Falaria. Foi câncer? Tem que cortar a orelha? Tira, pô. Não estou preocupado com isso", disse.
Dores da facada
Ao ser questionado inicialmente sobre a saúde e se está completamente recuperado do ataque a faca sofrido durante a campanha eleitoral do ano passado, Bolsonaro disse que sim, embora tenha sentido dores há cerca de 40 dias. A volta de aderência de uma alça do intestino e uma cirurgia de emergência chegaram a ser estudadas, mas o presidente disse que "passou".
Bolsonaro afirmou sempre ter sido relaxado com a saúde e até hoje comer qualquer coisa - o presidente é conhecido por gostar de comer hambúrgueres cheios de bacon, queijo, entre outros ingredientes, conhecidos como "podrões", em viagens. Ele ainda relatou ter insônia e apneia (bloqueio da respiração durante o sono, geralmente com ronco).
Nadando uma vez por semana
De jeans, tênis e camisa do Flamengo, Bolsonaro conversou por pouco mais de duas horas com jornalistas hoje de manhã na beira da piscina do Alvorada, em Brasília.
Ele relatou ter pouco tempo livre e disse não conseguir se exercitar com a frequência que gostaria, mas procura nadar na piscina no jardim interno do Palácio da Alvorada pelo menos uma vez por semana.
Quando pode, gosta de jogar Uno - jogo de cartas - com a filha caçula Laura, do relacionamento dele com a primeira-dama Michelle Bolsonaro. Apesar disso, relatou às vezes ser uma "monotonia" no final de semana. Nos tempos de insônia, confessou mandar mensagem de Whatsapp para ministros, olhar as redes sociais e ir ao seu escritório "bolar coisas".
Segurança nos passeios pelas ruas
Além de parar na portaria do palácio para falar com apoiadores, Bolsonaro já saiu por Brasília para ir a uma feira popular, lanchonetes e cumprimentar fãs pela Praça dos Três Poderes. Em novembro, comprou uma motocicleta. Segundo ele, por enquanto, andará somente dentro dos limites da residência oficial.
Indagado se não teme por sua segurança, o presidente disse considerar o fator surpresa ao não contar sua agenda na rua com antecedência e não passear por populismo. "É porque eu gosto", afirmou, ressaltando a importância de alguém humilde apertar a mão de um presidente da República. Para ele, risco sempre existe em qualquer lugar.
"Um drone pode me pegar na piscina. Fácil, mole. Como aí fora. Então, risco vou correr o tempo todo. Aprendi a respeitar a morte e saber que não dói, não", falou.
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