"Dar falso testemunho é crime", diz Maia sobre jornalista ofendida em CPMI
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, se posicionou hoje contra os ataques proferidos na CPMI das Fake News contra a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo.
"Dar falso testemunho numa comissão do Congresso é crime. Atacar a imprensa com acusações falsas de caráter sexual é baixaria com características de difamação. Falso testemunho, difamação e sexismo têm de ser punidos no rigor da lei", escreveu Maia em tweet sobre o caso.
Ontem, Hans River, uma das testemunhas da CPMI, afirmou em depoimento oficial que a jornalista da Folha teria proposto favores sexuais em troca de informações.
Pouco depois, Patrícia publicou provas, áudios e prints, que mostram que foi Hans quem a convidou para sair e ela ignorou e depois recusou o convite.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) repercutiu as acusações falsas contra a jornalista.
Mentir em uma CPI é crime e a pena pode resultar em dois a quatro anos de reclusão, além de multa.
Hans River Rio do Nascimento era funcionário da empresa Yacows, empresa de marketing digital, durante as eleições de 2018.
Na época em que deu entrevista, ele estava processando a Yacows e afirmou à jornalista que uma rede de empresas de marketing digital, incluindo a que ele trabalhava, usava nome e CPF de idosos para registrar chips de celular e realizar disparo de mensagens políticas.
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