Bolsonaro afirma que recorrerá da decisão da Justiça de fechar igrejas
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) declarou neste domingo (29) que o governo recorrerá da decisão da Justiça que proibiu a abertura de igrejas e templos religiosos. A afirmação foi feita enquanto visitava um comércio em Ceilândia, região administrativa mais populosa do Distrito Federal. Em meio à pandemia do coronavírus, Bolsonaro contrariou orientações do Ministério da Saúde e saiu hoje às ruas.
Na última quinta-feira (26), Bolsonaro editou um decreto, que incluiu na lista de serviços essenciais, os templos religiosos e as casas lotéricas. Dessa forma, esses locais poderiam funcionar apesar de restrições impostas por governos estaduais e municipais para conter a proliferação do novo coronavírus no país.
No dia seguinte (27), após uma ação do MPF (Ministério Público Federal), a Justiça Federal suspendeu a validade dos decretos presidenciais. O juiz federal Márcio Santoro Rocha, da 1ª Vara Federal de Duque de Caxias, determinou que o governo federal e a Prefeitura de Duque de Caxias "se abstenham de adotar qualquer estímulo à não observância do isolamento social recomendado pela OMS [Organização Mundial da Saúde]", sob pena de multa de R$ 100 mil em caso de descumprimento.
Saída à francesa
Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada hoje pela manhã por um acesso alternativo, com o objetivo de driblar a imprensa de plantão na portaria da residência oficial da Presidência. Ele seguiu em comboio a um posto de gasolina, onde desceu do carro para cumprimentar apoiadores e tirar fotos com frentistas.
Em seguida, visitou uma farmácia, uma padaria e um supermercado no Sudoeste, um bairro nobre do DF. Depois disso, dirigiu-se ao Hospital das Forças Armadas. Em seguida, seguiu para Taguatinga e Ceilândia.
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