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Dino nega estar com covid, cita gabinete do ódio e diz não temer milicianos

18.abr.2016 - Flávio Dino (PCdoB-MA), governador do Maranhão - Ernesto Rodrigues/Folhapress/11.ago.2015
18.abr.2016 - Flávio Dino (PCdoB-MA), governador do Maranhão Imagem: Ernesto Rodrigues/Folhapress/11.ago.2015

Do UOL, em São Paulo

12/05/2020 10h29Atualizada em 12/05/2020 12h09

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), usou as redes sociais para negar que tenha sido contaminado pelo coronavírus.

Segundo Dino, informações falsas sobre seu estado de saúde e uma suposta internação em Brasília estão circulando em grupos de WhatsApp.

O político pediu que as pessoas "orem a Deus para me proteger de tanta maldade".

Dino também citou o "gabinete do ódio" — nome dado pela oposição à unidade que trabalha, na estrutura do Palácio do Planalto, para atacar opositores de Jair Bolsonaro, mas que, para aliados do governo federal, é apenas um departamento de divulgação digital e redes sociais da Secretaria de Comunicação da Presidência — mas sem acusá-los diretamente pela disseminação das Fake News.

Ainda assim, o governador disse não ter "medo de miliciano. Nem nas ruas, nem nas redes".

Flávio Dino é uma das principais vozes de oposição ao governo Bolsonaro na política brasileira na atualidade. Ele ainda foi o primeiro governador do país a decretar lockdown, o fechamento completo, em alguns municípios, entre eles a capital maranhense São Luís.