Witzel pede reforço de segurança de Marinho após ameaças por entrevista
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), recomendou reforço na segurança do empresário Paulo Marinho.
Candidato a suplente na chapa de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) na eleição para o Senado em 2018, ele revelou, em entrevista a Folha de S. Paulo, que a Polícia Federal antecipou ao filho do presidente que Fabrício Queiroz seria alvo da operação Furna da Onça antes de a mesma ser deflagrada.
Marinho recebeu dezenas de ameaças por telefone e outros meios após a publicação da Folha, no final da noite de ontem (16), e reportou a situação a Witzel, que imediatamente recomendou apoio policial ao empresário.
Uma empresa de segurança privada com equipe de 10 homens cuida de oito ruas próximas, que têm acesso limitado por uma cancela. Bem na frente da casa do empresário há um ponto de apoio com um guarda por 24 horas.
Hoje, pouco depois das 18h, após receber a informação de ameaças e reforço na segurança de Marinho, a reportagem do UOL verificou duas viaturas da Polícia Militar na porta da casa do empresário, em uma rua discreta na zona sul do Rio de Janeiro. Por volta das 19h, houve troca de turno. Dois grupos do 23º Batalhão da PM (Leblon) se revezam na missão ordenada por Wilson Witzel.
Desde a manhã de ontem, o local já recebia atenção das autoridades de segurança do Rio de Janeiro. Os policiais evitaram dar detalhes e informaram apenas que patrulhavam uma "autoridade".
Procurada pela reportagem para comentar o caso, a assessoria de imprensa da Polícia Militar do Rio de Janeiro ainda não havia respondido até o fechamento desta reportagem.
Oposição quer ouvir Flávio e Marinho
Na tarde de hoje, uma frente de deputados federais de oposição, a maioria do PSOL, entrou com uma representação no STF (Supremo Tribunal Federal) para que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e seu suplente, o empresário Paulo Marinho (PSDB-RJ), sejam ouvidos no inquérito aberto na corte suprema para investigar uma tentativa de intervenção na Polícia Federal por parte do presidente Jair Bolsonaro.
Deputados federais e senadores de oposição e ex-aliados do presidente Jair Bolsonaro no Congresso Nacional reagiram às declarações do empresário Paulo Marinho em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo neste sábado com pedidos de investigação, impeachment e até cassação da chapa que elegeu o presidente e seu vice, Hamilton Mourão, pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) caso as denúncias do empresário sejam comprovadas.
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