FHC defende investigação de fake news: "quem não deve não teme"
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) defendeu hoje o inquérito do STF que apura a produção e disparos de fake news e investiga apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Em mensagem publicada no Twitter, o ex-presidente citou fala de Bolsonaro mais cedo, quando o presidente defendeu a "liberdade de expressão" e disse que a democracia está "acima de tudo".
"O presidente disse querer liberdade e democracia. Tomo-o pelas palavras. Coesão para vencer o vírus e recompor a economia. Sem o STF deixar de investigar fake news. Liberdade com respeito a todos, pessoas e instituições. Se não há gabinete do ódio, que se apure. Quem não deve não teme", escreveu FHC.
Bolsonaro hoje criticou fortemente a operação da Polícia Federal realizada ontem, autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que fez busca e apreensão nas casas de apoiadores do governo.
O presidente disse que o inquérito é "inadmissível" e cravou, acompanhado de um palavrão, que a história "acabou".
"As coisas têm limite. Ontem foi o último dia e peço a Deus que ilumine as poucas pessoas que ousam se julgar mais poderosas que outros que se coloquem no seu devido lugar, que respeitamos. E dizer mais: não podemos falar em democracia sem Judiciário independente, Legislativo independente para que possam tomar decisões. Não monocraticamente, mas de modo que seja ouvido o colegiado. Acabou, porra!", afirmou Bolsonaro, que classificou a investigação como um atentado à democracia e, por várias vezes, exaltou o princípio de "liberdade", que deve ser defendido "mesmo com o sacrifício da vida".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.