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Populismo do PT e de Bolsonaro destroem o país, diz PSDB em resposta Dilma

Dilma e Bolsonaro - Arte/UOL
Dilma e Bolsonaro Imagem: Arte/UOL

Do UOL, em São Paulo

15/06/2020 10h49

O presidente do PSDB, Bruno Araújo, respondeu às críticas feitas pela ex-presidente Dilma Rousseff, sobre a posição da legenda quanto a um impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Em um comunicado divulgado hoje nas redes sociais, o PSDB diz que os governos do PT e de Bolsonaro se "irmanam na destruição do país".

"O populismo ideológico e irresponsável da petista nos trouxe ao populismo também ideológico e irresponsável do atual governo, mas de sinal trocado. Ambos se irmanam na destruição do país. Ambos até hoje apostam em dividir a população, em jogar brasileiros contra brasileiros", disse o texto assinado por Araújo.

Ontem, a ex-presidente criticou o PSDB após a legenda anunciar que não apoiaria um impeachment de Bolsonaro. O texto foi publicado no site oficial da petista.

"(...) O partido deu início ao movimento que levou ao golpe de 2016 e liderou a sabotagem movida contra mim no Congresso. Participou do governo golpista e, hoje, se acumplicia com um governo fascista. O faz em nome do que chama de 'paciência democrática'. Mas em 2016, diante de um governo recém-eleito e que jamais pôde ser acusado de autoritário, não soube se resignar à vontade manifesta dos eleitores", diz ela em um trecho do artigo.

Em resposta, o PSDB disse que um "impeachment no meio de uma pandemia é apostar no quanto pior melhor. É arriscar a vida das pessoas, levando-as para as ruas pelo impeachment, no momento da maior crise sanitária da nossa história".

O comunicado ainda relaciona o governo Dilma com a a eleição de Bolsonaro. "Em resumo, Dilma quebrou o Brasil e milhões elegeram Bolsonaro porque não queriam o risco de algo parecido com o seu governo. Tiveram seus receios e correram para outra opção, por pior que fosse. Disseram não ao PT!", diz o texto.

"Se, neste momento, o impeachment não é a melhor saída - e não é mesmo - isso não significa ser complacente com os desvarios do presidente, com seus ataques às instituições, suas afrontas à democracia e à Constituição", finaliza a nota.