Freixo anuncia Renata Souza como pré-candidata do PSOL à Prefeitura do Rio
Após desistir de sua pré-candidatura à Prefeitura do Rio, o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) anunciou o nome da deputada estadual Renata Souza (PSOL) para concorrer à cadeira de prefeita. Segundo ele, o nome de Renata conquistou maioria ampla dentro do partido.
"É o nome mais forte do PSOL hoje. É uma deputada mulher negra que dialoga com o que está acontecendo no mundo hoje. Foi eleita deputada estadual com mais de 60 mil votos, faz oposição ao [governador Wilson] Witzel, que está caindo", afirmou ele, que disse ter sido pego de surpresa esta semana, quando PDT, PSB e Rede anunciaram uma Frente Progressista para a eleição municipal do Rio de Janeiro.
Segundo ele, houve muitas conversas com o PDT, mas a aliança não avançou. Freixo aproveitou a oportunidade para alfinetar a pré-candidata escolhida pela frente progressista, a deputada Martha Rocha.
"A Renata é moradora da favela da Maré, e muito compatível com o que o mundo está falando hoje. Muito mais compatível do que uma delegada, com todo respeito à Martha. Estamos conversando muito com PT e com PC do B. Uma pena essa questão da Rede, PDT e PSB —com o qual não conseguimos fazer nenhuma reunião", completou.
Em suas redes sociais, a mais nova pré-candidata à Prefeitura do Rio, Renata Souza, comentou o desafio, neste sábado.
"Ao longo das últimas semanas fui convidada por várias companheiras e companheiros do meu partido e da esquerda em geral a repensar a disponibilização do meu nome para a disputa eleitoral à prefeitura (...) Levando em consideração o momento que vivemos, marcado pela política de morte, do ódio, do medo e da desesperança, impossível não me sensibilizar diante da responsabilidade política e partidária, e da urgência da luta pela vida", escreveu.
"Sim, aceito e aceitarei apresentar meu nome como pré-candidata no PSOL. Pré-candidatura que, se avalizada pelas instâncias partidárias, trará o rosto, o corpo e a disposição de uma mulher preta, feminista, favelada e doutora como protagonista da disputa por uma cidade de direitos. O que me moveu a dizer "sim" é a certeza de que a luta pela vida da população negra e das mulheres precisa ser central na disputa democrática e no combate ao fascismo, assim movemos a sociedade. Vidas negras importam e importarão sempre!", completou.
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