'Sociedade brasileira não aceita o escárnio', diz Cármen Lúcia
A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia afirmou, na tarde de hoje, que a sociedade brasileira já não aceita mais o escárnio nem o cinismo, durante participação no "Conversas na Crise - Depois do Futuro", organizado pelo Instituto de Estudos Avançados (IdEA) da Unicamp em parceria com o UOL.
"O importante é acreditar no Judiciário, que a gente pode solucionar as coisas sem transgredir o direito, sem botar abaixo a Constituição, sem deixar de cumprir as leis, e sabendo que, como cidadão, você pode e deve participar para mudar as leis que não representem mais o sentido de justiça segundo o qual você quer viver", avaliou a ministra.
"De tudo que nós tivemos nestes 30 anos, eu noto em aluno, taxista, pessoas que não têm nenhum conhecimento jurídico. Acho que isso mudou para melhor. Eu acho que a sociedade brasileira não aceita o escárnio, não aceita o cinismo", acrescentou.
Sobre sociedade que não aceitar o escárnio, Cármen Lúcia ressaltou.
"Eu estou dizendo sociedade não abstratamente, não a sociedade ícone, mas o conjunto de cidadãos que teve e tem de manter a esperança porque, sem ela, não dá, definitivamente, para a gente continuar a ter alguma força para vencer as dificuldades e os desafios."
A declaração ocorreu em conversa com Carlos Vogt, Presidente do Conselho Científico e Cultural do IdEA, Marco Aurelio Nogueira, professora da Unesp e colunista jornal "O Estado de S. Paulo" e a jornalista Constança Rezende, do UOL.
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