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Jefferson critica STF após suspensão no Twitter: 'Lata de lixo da esquerda'

Roberto Jefferson aparece empunhando um fuzil contra "comunistas" - Twitter/Divulgação
Roberto Jefferson aparece empunhando um fuzil contra "comunistas" Imagem: Twitter/Divulgação

Do UOL, em São Paulo

24/07/2020 21h13

O presidente do PTB e ex-deputado federal, Roberto Jefferson, criticou o STF (Supremo Tribunal Federal) e o ministro Alexandre de Moraes após ter o seu perfil bloqueado no Twitter por ordem judicial hoje.

Além de Jefferson, outras contas de apoiadores do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foram suspensas, como a do empresário Luciano Hang, a extremista Sara Winter e os blogueiros Allan do Santos e Bernando Kuster, todos investigados no inquérito das Fake News.

Jeffferson declarou que reage com "serenidade" porque vindo do ministro Alexandre de Moraes, "a decisão não poderia ser diferente".

"Essa lei [das Fake News] quer calar quem ouse falar do reinado dos 11 urubus do Supremo Tribunal Federal, o pior Supremo que o Brasil conheceu. Ela é composta de dois juízes advindos da Justiça do Trabalho. É uma Justiça de meia-boca, limitadíssima", disse à Rádio Jovem Pan.

"E nove advogados frutos da indicação do lobby dos bancos, empreiteiras, da JBS, dos frigoríficos, TV Globo, partidos políticos de esquerda. O Supremo é a lata de lixo da esquerda brasileira. É o que há de pior, e o pior de todos é o Alexandre de Moraes", acrescentou.

Jefferson ainda classificou o STF como "organização criminosa" para praticar crimes de abuso de autoridade e ressaltou que vai manter as críticas à Corte.

"É uma coisa orquestrada. Eles têm o objetivo de violentar a livre manifestação do pensamento, a livre expressão da atividade intelectual, fazendo censura ou obrigando que nós peçamos licença a eles para escrever o que pensamos. Eles estão enganados", analisou.

"Eu já estava batendo da cintura para cima, agora vou bater da medalhinha para a raiz do cabelo. Não vejo autoridade moral nesses caras. Porque além de crime de abuso de autoridade, são também do lobby", finalizou.