Deputados do PT pedem à Justiça afastamento Ramagem do comando da Abin
Deputados do PT entraram com ação na Justiça Federal pedindo o afastamento de Alexandre Ramagem do comando da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). A ação civil pública protocolada na sexta (25), na Justiça Federal em Brasília, pede abertura de investigação contra Ramagem e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O pedido dos petistas cita reportagens das revistas Época e Crusoé, que relataram o uso de uma estrutura da Abin para orientar a defesa de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das rachadinhas. O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), investiga o filho do presidente por, supostamente, participar de um esquema de desvio de verba pública, quando era deputado estadual na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
O pedido é assinado pela presidente do partido, Gleisi Hoffmann (PT-PR), o líder do PT na Câmara, Enio Verri (PT-PR), e os deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Natália Bonavides (PT-RN).
Eles argumentam que Ramagem cometeu atos ilícitos de desvio de finalidade e abuso de poder. Na terça-feira (22), o PT havia protocolado um mandado de segurança coletivo no STF (Supremo Tribunal Federal) requerendo a exoneração de Ramagem.
Segundo as reportagens, a Abin produziu ao menos dois relatórios com informações que ajudariam a defesa de Flávio contra as investigações.
Nos relatórios, a Abin informava que a "linha de ação" da defesa devia começar mostrando "acessos imotivados anteriores (arapongagem)", segundo a revista "Época".
O texto trata da dificuldade para a obtenção dos dados pedidos à Receita Federal e faz imputações a servidores do órgão. O relatório sugere inclusive a substituição de "postos", em provável referência a alguns servidores, de acordo com a revista.
O caso é investigado pela PGR (Procuradoria-Geral da República).
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