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Baixo Clero - Gleisi: estender o auxílio é tão importante quanto a vacina

Colaboração para o UOL, em São Paulo

06/02/2021 04h00

Manter o auxílio emergencial enquanto, paralelamente, vacina toda a população contra o novo coronavírus. É o que deve fazer o governo federal, comandado por Jair Bolsonaro (sem partido), segundo a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR).

"Há condições, sim, de fazer o auxílio emergencial e há uma necessidade. Tanto para a vida das pessoas quanto para a economia brasileira", diz, citando que "mais de 35 milhões de pessoas ficaram sem renda", no programa do Baixo Clero desta semana. (em 40min58 no vídeo acima)

A presidente nacional do PT entende o benefício como uma "necessidade", citando projetos de lei propostos pelo partido a fim de manter o pagamento desse valor mensal à parte da população.

"A partir deste mês, [as pessoas] não recebem mais nada e começa a voltar a fome no Brasil e o racionamento de comida. As famílias estão comprando menos alimento, comendo menos por dia", diz. (em 41min18 no vídeo acima)

PT deve defender o povo brasileiro, como está a vida do povo sofrido, sem renda, que passa fome de novo.
Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT

A petista afirma que o ministro da Economia, Paulo Guedes, coloca o debate sobre retomar o auxílio após a votação do orçamento de 2021, o que deve ter fim apenas em março. Gleisi sobe o tom e ataca o governo Bolsonaro, ao dizer que o Executivo "não tem o auxílio como prioridade". (em 41min53 no vídeo acima)

"Bolsonaro se reuniu com o presidente da Câmara e do Senado, apresentou uma lista de 30 projetos prioritários e nenhum se referia ao auxílio", afirma. "Por Bolsonaro, Guedes e equipe, isso será discutido lá por em abril. O povo não pode esperar." (em 42min40 no vídeo acima)

A resposta, para a presidente do partido, é que o Legislativo tome as rédeas. Ela compara a questão do auxílio com o combate à pandemia do novo coronavírus. "Como o governo demorou, demorou, demorou, o Congresso tomou a iniciativa. É uma questão de vida das pessoas", afirma. (em 42min56 no vídeo acima)

"É como a vacina. O Congresso tem autoridade. Vamos brigar, já comunicamos ao presidente da Casa que é uma pauta prioritária e que gostaríamos que fosse colocada na primeira semana dos trabalhos." (em 43min02 no vídeo acima)

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