Lira diz que estão usando seu nome de 'forma criminosa' em suposto golpe
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse hoje que o seu nome está sendo usado de "forma criminosa" em suposto golpe, como envio de mensagens por meio de celular e ligações telefônicas. O Departamento de Polícia da Câmara dos Deputados está investigando o caso.
Em entrevista ao jornal "O Globo", Lira explicou que estelionatários pegaram a sua foto, no WhatsApp, a usaram em outro número de telefone, e ligaram para deputados pedindo dinheiro se passando por ele.
"Pegaram a minha foto de WhatsApp e botaram em outro número. Aí ligam e mandam mensagens para deputados pedindo dinheiro, dizendo que tenho alguma emergência: que o meu carro quebrou, que estou com parente doente. É bom que isso seja divulgado para que ninguém mais caia nesse golpe. Três deputados já foram prejudicados por acreditar que se tratava de mim", afirmou Lira.
O presidente da Câmara disse que, além dele, outros parlamentares também tiveram os telefones "clonados" em números falsos.
Segundo a assessoria do parlamentar, todas as medidas preventivas de segurança já estão sendo tomadas, inclusive junto à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). O UOL entrou em contato com a assessoria da Câmara dos Deputados para obter mais detalhes sobre a investigação, e aguarda o retorno.
Eleito presidente da Câmara, em fevereiro, Arthur Lira venceu a disputa no primeiro turno com 302 votos, derrotando assim Baleia Rossi (MDB-A), que era apoiado pelo ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e recebeu 145 votos. Lira teve como principal apoiador o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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