Felipe Neto cobra Bolsonaro por dia sem compromisso: 'Vagabundo de folga'
O youtuber e empresário Felipe Neto cobrou chamou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de "vagabundo de folga" após a agenda do chefe do Executivo aparecer sem nenhum compromisso para hoje, véspera do feriado da Sexta-feira Santa.
"Alguém explica isso? Auge da pandemia, 4 mil mortos por dia, milhões de pessoas passando FOME!!! E a agenda do Presidente hoje não tem compromisso nenhum. O vagabundo tá de folga", escreveu o youtuber em sua conta oficial do Twitter.
A publicação foi favoritada por mais de 20 mil interações dos seguidores de Felipe Neto.
Os atritos entre o presidente Jair Bolsonaro e Felipe Neto se intensificaram após o youtuber chamar o presidente de "genocida" e ser intimado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro a depor em uma investigação de "crime contra a segurança nacional".
O filho do presidente, vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) anunciou ter aberto uma notícia-crime contra Felipe Neto, mas não chegou a divulgar o que teria gerado a ocorrência.
De acordo com informações apuradas pelo UOL, a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) confirmou que a intimação seria referente à petição do vereador.
Críticas sobre a agenda de Bolsonaro e a tag #BolsonaroDay
O dia 1º de abril é considerado popularmente como o "dia da mentira" e os opositores do presidente Jair Bolsonaro aproveitaram para subir a hashtag #BolsonaroDay no Twitter.
Além de comentários sobre a falta de compromissos oficiais na agenda, Bolsonaro também foi chamado de mentiroso.
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) está entre o grupo que se queixou sobre a agenda do presidente em uma publicação feita nas redes sociais. A parlamentar ironizou a ausência de compromissos de Bolsonaro: "até cabe num tweet".
O Movimento Vem Pra Rua também usou de ironia para falar sobre a agenda vazia de Bolsonaro. "O cara que fala pra todo mundo trabalhar. #BolsonaroDay".
O vereador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou que toda e qualquer celebração da ditadura militar de 1964 deve ser repudiada e que o dia 1º de abril é o dia das "mentiras que duram 21 anos". O parlamentar também usou a hashtag #BolsonaroDay.
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