RJ: Castro fala em 'covardia' de Freixo, que rebate: 'submisso a Bolsonaro'
O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), escreveu uma mensagem na manhã de hoje no Twitter dizendo para o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) "deixar de ser covarde", o que gerou uma forte resposta do parlamentar.
"Cláudio Castro, covardia é ser submisso a Bolsonaro e impor ao RJ a política negacionista do presidente", escreveu Freixo, para quem o governador " está de joelhos para a família Bolsonaro".
Em mensagem no começo da manhã de hoje, Cláudio Castro se referiu a Freixo para reclamar de recentes críticas sobre a condução do estado na pandemia.
Ele não disse especificamente qual declaração do parlamentar mais o incomodou, mas defendeu sua política em meio à crise sanitária.
"Freixo, negue que: abrimos quase 600 leitos em menos de 15 dias; fazemos a maior logística do país na distribuição das vacinas; pacificamos a política no Estado; estamos auxiliando os mais pobres na luta contra a fome e o desemprego", escreveu.
Na sequência, ele escreveu a frase que provocou a reação de Freixo. "Deixe de ser covarde e pare de fazer politicagem com a dor das famílias que perderam seus entes para a pandemia. Vá trabalhar, saia da internet e faça alguma coisa de útil pelo seu estado", disse.
"Submisso a Bolsonaro"
Na resposta, Marcelo Freixo disse que "covardia é ser submisso a Bolsonaro e impor ao RJ a política negacionista do presidente" e citou a festa promovida pelo governador na região serrana do estado.
"696 doentes estão a espera de um leito de UTI no Estado enquanto você faz festinha de aniversário. 411 pessoas morreram ontem. Abrir leito é sua obrigação como governador."
Freixo ainda disse que Castro "está de joelhos para a família Bolsonaro" e que seu "problema não é só incompetência".
"Você é cúmplice de Bolsonaro no boicote ao combate à pandemia, declarou guerra aos prefeitos do Rio e Niterói e é incapaz de liderar uma ação coordenada no Estado contra a doença. Tenha o mínimo de dignidade para o cargo e vá cumprir com suas obrigações", disse.
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