Governadores pedem reunião com embaixador da China para garantir vacinas
Diante da ameaça de falta de vacinas no Brasil, governadores pediram uma reunião com diplomatas da China, fabricante de insumos para os imunizantes contra o coronavírus. Eles querem uma teleconferência para assegurar a continuidade do cronograma de entrega de insumos farmacêuticos ativos (IFA) para a produção da vacina do Butantã, usada no combate ao coronavírus.
O pedido foi feito na sexta-feira (7) pelo coordenador de vacinas do Fórum dos Governadores o governador do Piauí, Wellington Dias (PT). Ele quer uma audiência com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming.
Ontem, o Butantã informou que já envasou todo o IFA disponível. O instituto aguarda a chegada de mais material até o dia 18 de maio.
Com o estoque atual, o Butantã promete entregar mais 3 milhões de doses na próxima semana. O instituto admite que podem faltar vacinas.
Wellington Dias disse que o pedido de audiência com Wanming inclui a aceleração de entregas. "Da mesma forma, estamos pedindo, reforçando pedido que já fizemos ali, em março, para que aquelas 30 milhões de doses que estavam previstos para setembro, possam ser antecipadas ainda para este semestre, dada a gravidade da situação da pandemia no Brasil", disse o governador em um vídeo divulgado ontem.
Outro pedido feito por Dias foi a conclusão da transferência tecnológica para o Butantan, "exatamente por confiar acreditar na vacina coronavac". A vacina é produzida pelo instituto em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
O governador do Piauí declarou que, "de pronto", escreveu no ofício que reafirmou "o nosso respeito ao povo da China, ao respeito pelo trabalho e a gratidão mesmo pelo fornecimento de vacinas ao Brasil". Na semana passada, houve mais um episódio de atrito diplomático, promovido pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Sem mencionar o nome do país asiático, ele lançou suspeitas de uma guerra química feita por um vírus de laboratório que teria beneficiado economicamente os chineses. Mas a tese foi refutada pelos resultados de uma investigação de uma comissão científica da Organização Mundial de Saúde (OMS).
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