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Datena se filia ao PSL e disputará eleições em 2022, diz partido

O apresentador José Luiz Datena se filiou ao PSL e irá disputar as eleições em 2022 - Divulgação
O apresentador José Luiz Datena se filiou ao PSL e irá disputar as eleições em 2022 Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

06/07/2021 11h45Atualizada em 06/07/2021 12h53

O apresentador José Luiz Datena se filiou nesta semana ao PSL e irá disputar as eleições de 2022, segundo o partido. Até o momento, o cargo para o qual ele irá concorrer ainda não foi definido, informou a sigla.

O PSL ainda não fez um anúncio público sobre a filiação do jornalista.

Presidente nacional do PSL, o deputado federal Luciano Bivar (PE) diz que não teme que o jornalista desista de participar da eleição do ano que vem, como fez em pleitos anteriores.

Nós conversamos bastante. A situação hoje, como o próprio Datena falou, é diferente de outros momentos. Isso ele me transmite através do brilho dos olhos
Luciano Bivar, presidente do PSL

Bivar diz que sabe do desejo inicial de Datena é disputar o governo de São Paulo ou uma vaga no Senado, como o jornalista disse ao UOL na semana passada. "Mas o foco é a Presidência", disse o presidente do partido, que disse que o PSL não deverá ter outro nome para eventualmente disputar o Planalto pelo partido.

Sobre a falta de experiência de Datena na administração pública para ocupar o principal cargo do Poder Executivo, Bivar disse que ele tem a experiência "da vida". "É um sujeito que tem um cunho social muito grande. E estamos fazendo um programa de país."

Vice-presidente nacional do partido, o deputado federal Júnior Bozzella (SP) disse que "a filiação do Datena abre caminho para outras que devem vir". Ele dá como exemplos o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) e do ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (sem partido), general Santos Cruz, "que convidamos recentemente".

Bozzella antecipou no final de junho que Datena pode disputar a Presidência da República. Em 2018, o candidato da sigla foi Jair Bolsonaro, que venceu a eleição e deixou o partido em dezembro de 2019.

O UOL entrou em contato com Datena para mais detalhes sobre o cargo que ele pretende concorrer no próximo ano. Até o momento da publicação desta matéria, o jornalista não deu retorno.

Candidatura à presidência é uma possibilidade

Em junho deste ano, Datena informou ao UOL que seu foco principal estaria em uma candidatura ao Senado. Ao mesmo tempo, o jornalista não afastou a possibilidade de tentar a Presidência da República.

Se houver chance real de partir para uma disputa presidencial, pode ser até que aconteça. Mas o meu foco principal, por enquanto, realmente seria Senado e governo, mas não está afastada a possibilidade de tentar ser candidato a presidente. Depende mais da avaliação do partido
José Luiz Datena, jornalista, em entrevista ao UOL em junho

Reprovação de Bolsonaro sobe para 48,2%, diz CNT/MDA

A popularidade do governo Bolsonaro caiu em um período de quatro meses e atingiu, no mês de julho, e chegou a 48,2%, de acordo com a pesquisa CNT/MDA divulgada ontem.

O recrudescimento da pandemia e o início das investigações da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid colaboraram para que a imagem negativa do presidente se destacasse.

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre os dias 1º e 3º de julho, em 137 municípios de 25 unidades da federação. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais.

Em fevereiro, a avaliação da gestão de Bolsonaro entre ruim e péssima estava em 35,5%.

Ipec: Lula lidera intenção de votos em 2022

Caso as eleições presidenciais fossem realizadas no final de junho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria 49% dos votos totais, segundo a pesquisa realizada pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), ex-Ibope.

Caso fossem considerados os votos válidos, Lula teria 56% das intenções e venceria já no primeiro turno. Por outro lado, Bolsonaro ficaria em segundo lugar, com 23% dos votos totais e 26% dos válidos.

A pesquisa avaliou ainda a viabilidade dos ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Luiz Henrique Mandetta (DEM), e a do governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

O ex-governador do Ceará teria 7% dos votos totais, o tucano Doria, 5% e o demista, 3%. Votos brancos e nulos somam 10% e não souberam ou não responderam, 3%.