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Joice Hasselmann chama Bolsonaro de fraude: 'Hitler tupiniquim'

Joice Hasselmann (PSL-SP) já foi líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados - Divulgação
Joice Hasselmann (PSL-SP) já foi líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

01/07/2021 17h48Atualizada em 01/07/2021 17h53

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) classificou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como um "projeto de Hitler tupiniquim". O comentário foi feito em resposta a uma publicação do chefe do Executivo federal, que defendia mais uma vez o voto auditável em vídeo.

No texto que acompanhava a postagem do Twitter, Bolsonaro questionou: "Democracia ou fraude", referindo-se ao voto auditável no lugar do voto feito nas urnas eletrônicas. O sistema eleitoral do país é considerado um dos mais seguros do mundo.

Em resposta, Joice Hasselmann chamou Bolsonaro de fraude e fez a comparação com o ditador que conduziu o nazismo e o extermínio de judeus na Alemanha.

Você? Uma fraude, claro! Aliás, a maior da história. Projeto de Hitler tupiniquim
Joice Hasselmann

Os conflitos entre Hasselmann e o presidente surgiram após a parlamentar ser retirada do cargo de líder do governo Bolsonaro na Câmara.

Joice assinou superpedido de impeachment

Ao lado de figuras políticas da esquerda, centro, direita e entidades civis, Joice protocolou um superpedido de impeachment contra o presidente.

Em coletiva de imprensa, a deputada declarou que "nem com uma arma na cabeça" Bolsonaro levará um voto dela.

Genocida é a palavra. Bolsonaro jogou bombas no nosso país
Joice Hasselmann, deputada federal

Bolsonaro volta a defender voto impresso

Sem provas, o presidente Jair Bolsonaro voltou a citar que houve fraude nas eleições de 2018 e criticou o STF (Supremo Tribunal Federal). A declaração foi feita a apoiadores na manhã de hoje, na saída do Palácio da Alvorada, no Distrito Federal.

Na perspectiva dele, há uma articulação entre três ministros para que a proposta do voto impresso auditável, se aprovada pelo Congresso Nacional, não seja aplicada nas eleições de 2022.

Queremos eleições limpas no ano que vem, porque tiraram o Lula da cadeia, tornaram ele elegível para ele ser presidente na fraude, e isso não vai acontecer
Jair Bolsonaro, em conversa com apoiadores

Bolsonaro disse ainda que, caso o Supremo consiga barrar a proposta do voto auditável, os ministros da Corte terão de "inventar" uma maneira de haver "eleições confiáveis", com contagem pública de votos.