Partido pelo qual Bolsonaro se elegeu, PSL defende voto eletrônico
O presidente do PSL, Luciano Bivar, divulgou hoje uma nota em defesa do sistema de votação com urna eletrônica, sem impressão do voto. "O sistema de votação eletrônico brasileiro é legítimo, auditável e, por conseguinte, seguro", diz o comunicado.
A manifestação de Bivar acontece no dia em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ameaçou a realização das eleições presidenciais de 2022. Bolsonaro vem insistindo na narrativa falsa de que o sistema eleitoral brasileiro não é seguro porque não pode ser auditado, o que não é verdade.
O texto do presidente do PSL diz que o partido está comprometido com o Estado democrático de direito e suas instituições e fez uma demonstração de respeito ao STF (Supremo Tribunal Federal) e seus ministros, fazendo frente ao ataque de Bolsonaro a Luís Roberto Barroso.
"Prova disso é que ao lançar candidato à presidência da República em 2018 o presidente do partido, deputado Luciano Bivar, assinou em 05 de janeiro daquele ano termo de compromisso com o então deputado Jair Bolsonaro em que ambos, PSL e o postulante à Presidência, comprometiam-se a defender o Estado democrático de direito", diz o comunicado.
O PSL é o partido pelo qual Bolsonaro se elegeu presidente. A sigla, que era a principal base de sustentação do governo, está rachada em relação ao presidente, uma vez que ainda abriga bolsonaristas como os deputados federais Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli, mas também nomes que romperam e se colocam publicamente em oposição ao presidente, como a também deputada Joice Hasselmann.
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