Lula sobre vice: 'Tem que conhecer como é que vive o povo pobre desse país'
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o partido fará alianças políticas e que, caso seja candidato nas eleições do ano que vem, escolherá um vice que tenha afinidade com ele e que conheça 'como é que vive o povo pobre desse país". A declaração foi dada em entrevista à Rádio Bandeirantes.
A gente vai fazer aliança política, sim (...) Eu tenho que procurar alguém, se decidir ser candidato, que tenha, primeiro, afinidade política comigo. Eu não posso chamar um antagônico. Eu tenho que ter alguém que tenha afinidade comigo, alguém que pense economicamente muito parecido comigo, alguém que tenha uma visão social parecida comigo, alguém que tem que conhecer como vive o povo pobre desse país Lula
Repetindo o que vem falando nas últimas entrevistas, Lula evitou anunciar que será candidato em 2022. "Depende. Eu vou decidir se vou ser candidato em algum momento. Preciso pensar em muitas coisas. Eu preciso medir as consequências dos meus atos e entender que sou o único candidato que tenho que fazer mais do que já fiz anteriormente", disse.
Segundo pesquisa Datafolha, divulgada na semana passada, Lula ampliou vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e marca 58% a 31% no segundo turno.
O petista elogiou José Alencar, seu vice durante os dois mandatos, e lembrou como escolheu o empresário para o cargo.
"Eu escolhi o Zé Alencar por causa de um discurso que ele fez em Belo Horizonte quando estava comemorando 50 anos de vida empresarial. Quando vi ele contar a história dele, eu falei 'encontrei meu vice'. Fui a Brasília, conversei com o Zé Alencar, pedi para ele sair do PMDB, levei ele para o PL, e ele foi meu vice. E eu duvido que alguém consiga ter um vice da qualidade que eu tive com o Zé Alencar. Caráter 100 por cento, ética mil por cento, lealdade 800 mil por cento", disse o petista.
Alencar morreu em 2011, aos 79 anos, depois de lutar 13 anos contra um câncer na região abdominal. Dono da Coteminas, do ramo têxtil, ele causou surpresa, à esquerda e à direita, ao aceitar a posição de vice na vitoriosa chapa de Lula, na campanha de 2002. Quatro anos depois foi reeleito vice-presidente.
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