Zambelli diz que vai depor em mesmo inquérito do STF que mirou Sérgio Reis
A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) disse hoje via Twitter que foi intimada a prestar depoimento à Polícia Federal até amanhã. A deputada afirma que, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), será ouvida no âmbito do inquérito 4879 conduzido pela Corte.
O STF ainda não confirmou a ordem para o depoimento, mas outros bolsonaristas foram investigados no mesmo inquérito por incitarem "atos criminosos e violentos de protesto às vésperas do feriado de 7/9/2021", entre eles o cantor Sérgio Reis e o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ).
Em uma publicação que chamou de "carta aos brasileiros", Zambelli afirma que prestará depoimento "mesmo sem ter acesso aos autos". A deputada convocou eleitores para as manifestações de 7 de setembro "sem qualquer ato de violência ou ataque a quem quer que seja".
Zambelli e investigados posaram para foto
Os outros alvos da busca e apreensão no inquérito 4879 em agosto também eram apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido): Marcos Antônio Pereira Gomes, o "Zé Trovão", Eduardo Oliveira Araújo, Wellington Macedo de Souza, Antônio Galvan, Alexandre Urbano Raitz Petersen, Turíbio Torres, Juliano da Silva Martins e Bruno Henrique Semczeszm.
Cerca de dez dias antes da decisão de Moraes proferida em agosto, Zambelli se encontrou com ao menos três dos alvos de busca e apreensão: Juliano Martins, Zé Trovão e Turíbio Torres — que publicou uma foto do encontro em seu Instagram. Na legenda do registro, Turíbio afirma que Zambelli estava "tirando dúvidas" deles sobre o movimento do dia 7 de setembro.
Zé Trovão tem mandado de prisão em aberto, mas afirmou que só vai se entregar no dia 7 de setembro. A prisão dele também foi determinada por Moraes. Ele teria descumprido ordens cautelares determinadas anteriormente pelo ministro do STF.
Ontem, a Polícia Federal cumpriu mandado de prisão preventiva contra o blogueiro bolsonarista Wellington Macedo de Souza. Segundo a PF, a medida, cumprida em Brasília, tem o objetivo de aprofundar investigações em curso nos autos de inquérito que tramita na Corte.
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