Randolfe não descarta prorrogação dos trabalhos da CPI da Covid
O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que não está descartada a possibilidade de prorrogação dos trabalhos para além de 19 de outubro. Apesar de essa ser a data marcada para a apresentação do relatório final, os senadores ainda vão se reunir para decidir os rumos dos próximos dias.
"Nenhuma hipótese está descartada. Nós temos um prazo legal para entrega do relatório que vai até 5 de novembro. Nós precisamos, antes da entrega do relatório, pelo menos dar uma semana ao relator para os ajustes finais", explicou, em entrevista à rede de televisão CNN Brasil.
Randolfe também detalhou os últimos depoimentos. Entre os previstos está a oitiva do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e do médico pneumologista Carlos Carvalho, que pediu o adiamento da votação do relatório da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias) que "desaconselha" o uso de medicamentos ineficazes contra a covid-19
Conforme o senador, há, ainda, a intenção de ouvir representantes das vítimas da doença. Para isso, a ideia é convidar associações de diferentes regiões do país, que possam falar sobre os impactos da pandemia.
"Em princípio nós acreditamos que é possível ser feito isso entre a segunda-feira da próxima semana e quinta-feira. Amanhã, nós teremos uma reunião do campo majoritário da CPI para pacificarmos essa programação", disse.
Relatório final
Sobre o relatório final do relator Renan Calheiros (MDB-AL) terá um "vasto material probatório" sobre o caso Prevent Senior. A operadora foi alvo de importantes denúncias de irregularidades e fraudes no tratamento de pacientes com covid-19. A empresa foi acusada, também, de pressionar médicos para o uso do chamado "kit covid", formado por medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença.
"A CPI pretende, inclusive, na semana seguinte da aprovação do relatório, levar os resultados de tudo que nos apuramos e reunimos, ao Ministério Público paulista, às Comissões Parlamentares de Inquérito que foram instaladas no âmbito da Câmara de Vereadores e da Assembleia Legislativa de São Paulo", disse.
Além disso, Randolfe salientou que existem denúncias sobre outras operadoras de saúde e unidades hospitalares que "tiveram procedimentos parecidos com a Prevent nas diferentes cidades do país."
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