Datena alfineta Lula: 'Política está podre por causa de gente como você'
O apresentador José Luiz Datena usou um espaço de comentário no programa Brasil Urgente, na Band, hoje, para dizer que a política "está podre" por causa de pessoas como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O pré-candidato do PSL à presidência em 2022 alfinetou o petista e respondeu a uma crítica feita pelo político anteriormente.
"Lula disse que eu era o Enem, que o Luciano Huck era o Enem da política, que tornava a política pobre, que tinha que procurar fora da política. Lula, você nem para o Enem serve, porque a política está podre por causa de gente como você", disparou o apresentador e possível adversário do petista nas eleições de 2022.
A fala foi uma resposta a uma declaração do ex-presidente no fim de setembro. Na ocasião, referindo-se à parte da imprensa, Lula comparou a um vestibular do Enem a "procura" por um candidato forte para a chamada "terceira via".
"Parece que pela primeira vez na história do País setores da imprensa estão procurando candidatos. Já tentaram o [apresentador Luciano] Huck, agora o [apresentador José Luis] Datena. É como se estivessem fazendo um Enem para procurar um candidato quando tudo poderia ser resolvido da forma simples", disse, em setembro, em entrevista à Rádio Capital de Cuiabá.
A alfinetada de Datena hoje veio em meio a uma crítica do apresentador a Lula por ter defendido "depois de muito tempo" o auxílio de R$ 600. Diferentemente do que diz Datena, em uma publicação de hoje nas redes sociais, o petista diz que o partido defende o valor desde o ano passado.
Eleição presidencial
Em julho, Datena se filiou ao PSL para disputar as eleições de 2022. A sigla, porém, se fundiu com o DEM e criou-se o União Brasil. O apresentador já disse, também, que permanecerá na Band até decidir, definitivamente, se concorrerá ao cargo de presidente da república ou de governador.
Confiante, em entrevista à revista Veja, Datena disse acreditar ser mais fácil tirar o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) do segundo turno do que Lula. Ele também garantiu que está confiante em uma vitória nas eleições presidenciais de 2022.
Com isso, tem feito reiteradas análises e críticas aos adversários. Hoje, o petista foi na linha contrária e disse não acreditar que este é o "momento de priorizar as eleições de 2022".
"Ainda estamos nos recuperando de uma pandemia que ceifou a vida mais de 600 mil pessoas, deixou milhares de órfãos. A fome e o desemprego castigando a vida do povo. Vou deixar pra definir candidatura lá pra fevereiro/março", escreveu no Twitter.
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